Uma cidade que tem a capacidade de aglutinar em uma região central um pólo turístico de compras de roupas que recebe neste período de festas cerca de 2,5 milhões de pessoas e fecha negócio em mais de R$ 1 bilhão, tem de se preocupar com a mobilidade, com a segurança e em fazer com que este turista de negócios possa explorar a cidade, gostar dela e indicá-la para outros turistas.
Este movimento enorme no final do ano na região da Rua 44 é reflexo do investimento em qualidade, em qualificação do setor de negócios, em infraestrutura e principalmente, em uma cadeia produtiva organizada ao longo dos anos e que teve reconhecimento dos mercados local, estadual, nacional e internacional. Hoje, atendentes de call centeres estão sendo promovidos a cientistas de vendas por meio da qualificação profissional oferecida.
É bom para a cidade que o turista de negócios visite outros locais depois das compras. Que seja atraído para o Museu Frei Confaloni, situado dentro da Estação Ferroviária. Restaurado neste ano, abriga painéis e peças do religioso, que é um importante nome do campo das artes plásticas que se formou no país nos anos 1950. É uma boa atração também para estudantes em férias na capital.
Bom também é visitar as inúmeras praças da cidade, como a Praça Civica, a Praça Tamandaré, a Praça do Sol. Parques e jardins de uma cidade que preza por receber bem. Esta semana, outra praça foi revitalizada pela Prefeitura de Goiânia no final da Rua 3, no Centro, em atendimento às demandas de moradores e comerciantes da região. E se neste período de chuvas o asfalto fica cheio de buracos, a prefeitura e sua operação tapa buracos segue firme para dar conta da missão. São fechados cerca de 450 buracos por dia.
Que a cidade continue se preparando para dar mais qualidade de vida a seus moradores, que seja mais acolhedora a quem chega para fazer compras e que se desenvolva cada vez mais para que haja possibilidade de investimento nas áreas de saúde, educação e segurança pública.