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Em evento de Caiado, Sergio Moro defende união da direita para derrotar Lula: “Precisamos de um presidente forte”

Senador paranaense critica governo federal e pede unidade da direita para enfrentar Lula em 2026


Lucas de Godoi Por Lucas de Godoi em 04/04/2025 - 10:06

Em evento de Caiado, Sergio Moro defende união da direita para derrotar Lula: “Precisamos de um presidente forte”
Durante evento na Bahia, Moro exalta Caiado e afirma que o Brasil precisa de um presidente forte para combater a criminalidade (Foto:

Durante o lançamento da pré-candidatura do governador Ronaldo Caiado (UB) à Presidência da República, realizado nesta sexta-feira (4), em Salvador, o senador Sergio Moro (UB) defendeu a união das forças de direita com o objetivo de derrotar o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026, em entrevista coletiva.

“Tenho certeza que, lá em 2026, os partidos de direita vão se unir pra gente derrotar o PT e o Lula, porque a gente não aguenta mais. O brasileiro não aguenta mais esse governo”, afirmou.

Ele diz que encara o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado com seriedade e que o Brasil precisa de um presidente forte para combater a criminalidade.

“A gente precisa de um presidente forte, a gente precisa de um presidente firme. A gente não pode ter um presidente que passe a mão na cabeça de criminoso, como é esse governo federal — conivente, que não tem controle dos presos.

Lava Jato

Ex-juiz da Operação Lava Jato, Moro é tido como algoz político de Lula. Atualmente, é senador do Paraná, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre agenda nesta sexta-feira (4), com o governador Ratinho Junior (PSD). A agenda foi vista como um contraponto ao ato político de Caiado, em Salvador.

O senador apontou no governador de Goiás um perfil de liderança, segundo ele necessário para enfrentar a criminalidade e o avanço da corrupção.

“A gente precisa de um presidente forte, um presidente firme. Não podemos ter um presidente que passa a mão na cabeça de criminosos, como tem feito esse governo federal, conivente com a desordem e sem controle sobre o sistema prisional”, declarou.

Moro também criticou o que considera a destruição dos mecanismos de prevenção à corrupção. Segundo ele, medidas como a Lei dos Cadeados, que antes serviam para evitar desvios administrativos, foram esvaziadas. “Hoje, os controles federais estão sendo burlados. A moral do país foi destruída”, disse.

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