Por: Luís Gustavo Rocha
Um dos fundadores PSD, o ex-deputado federal Vilmar Rocha, que passou o bastão do comando da sigla em Goiás para o senador Vanderlan Cardoso há pouco mais de sete meses, é taxativo na defesa de um projeto de candidatura própria na capital. Sustenta a tese de que qualquer partido relevante tem que ter candidato em Goiânia e faz a afirmação reagindo às especulações de que Vanderlan estaria disposto a abdicar da disputa para prefeito, em 2024, em troca de apoio nas próximas eleições para governador.
“Se o partido não tiver candidato próprio, fica enfraquecido para 2026.” E Vilmar pontua que não se trata de posicionamento retórico. Em 2016, quando fazia parte do secretariado de Marconi Perillo, o PSD bancou Francisco Júnior na campanha para prefeito enquanto o governador apoiava Vanderlan Cardoso, então no PSB.
Vilmar lembra ainda que, para cumprir as diretrizes fixadas pelo partido, em 2022, após a desistência de Henrique Meirelles e de Lissauer Vieira, foi para o sacrifício “para não romper com o compromisso”.
Exemplos do passado à parte, uma fonte próxima ao senador assegura que, sim, há chances de Vanderlan não ser candidato em 2024. “A força no governo é o Caiado, e ele estará fora da disputa em 2026. Isso abre todas as possibilidades.”