Ao empatar sem gols com o Paysandu na partida de ida em Belém do Pará, o Goiás precisa vencer por uma diferença mínima para ser bicampeão da Copa Verde. Se terminar empatado, o título será decidido através das penalidades máximas. É uma pequena vantagem, mas uma vantagem que não pode ser desprezada. Vagner Mancini continua tendo sérios problemas no seu ataque. No geral, o técnico melhorou o desempenho do Goiás, mas seu ataque não tem jeito, só vai melhorar quando novas peças forem contratadas, principalmente no comando de ataque, maior carência do elenco desde o ano passado.
Anselmo Ramón já estaria contratado, mas não foi apresentado ainda pela diretoria. Espera-se que o centroavante esteja inteiro para enfrentar o Vila Nova na terceira rodada do campeonato brasileiro. Na meia de armação, outra carência crônica do Goiás, nenhum jogador foi contratado. Bryan, do CSA, esteve na mira do Goiás, mas as negociações não foram adiante porque a proposta do Goiás não agradou os dirigentes do Clube Alagoano. Como Zé Hugo, Facundo Barceló e Arthur Kaíque não conseguem desempenhar um bom futebol, o Goiás deverá contratar mais atacantes para reforçar seu elenco.
É só a “ponta do iceberg”
Marco Antônio Maia, delegado de Polícia e presidente do Conselho Deliberativo do Goianésia, denunciou a manipulação de resultados no futebol, ao ser procurado por um aliciador e receber a proposta de R$ 500 mil para participar da falcatrua. Marco Antônio, que à época era presidente executivo do Goianésia, procurou de imediato a Delegacia de Polícia para denunciar a trama e com isso dar total transparência e imparcialidade nas investigações. O delegado e dirigente do Goianésia não participou diretamente das investigações, mas acompanhou tudo de perto. Ele foi ouvido como testemunha.
“Essa investigação é apenas a ponta de um iceberg” afirmou o delegado e dirigente do Goianésia. Após as denúncias, a Polícia Civil deflagrou uma operação para investigar a organização criminosa especializada na manipulação de resultados em partidas de futebol. Seis pessoas foram presas, sendo dois aliciadores, um árbitro, um ex-jogador, um ex-presidente de Clube e um financiador. Os policiais atuaram em seis estados brasileiros. Segundo o delegado da Polícia Civil, Eduardo Gomes, essa é a linha de atuação da organização criminosa. Eles atuam nos pequenos Clubes, onde conseguem ter acesso mais facilitado porque são times de poucos recursos financeiros, por isso entendem ser mais fácil corromper jogadores, técnicos e dirigentes.

Copa do Brasil. Acabou a moleza.
Na terceira fase da Copa do Brasil a Aparecidense enfrentará o Fluminense pela primeira vez em sua história. Por outro lado, o Vila Nova terá pela frente o Cruzeiro, clube que já enfrentou pela Copa do Brasil e também pela Série B. A Aparecidense passou pela Votuporanguense na primeira fase e na segunda venceu o Cascavel do Paraná, nas penalidades. Agora, é briga com “cachorro grande”. O Camaleão terá pela frente o Fluminense, um dos gigantes do futebol breasileiro. Túlio Lustosa, Diretor de Futebol da Aparecidense, pretende elevar a autoestima dos jogadores, “não podem pensar pequeno”, concluiu Lustosa.
O Vila Nova vai enfrentar o Cruzeiro, um velho conhecido. Trata-se de uma equipe tradicional, o maior campeão da Copa do Brasil com seis títulos. Alarcon Pacheco, Diretor de Futebol do Vila Nova, disse que a partir dessa fase não tem como fugir dos grandes adversários. “É preciso ter mentalidade de time grande e encarar o adversário de igual para igual” No histórico do confronto foram realizados quinze jogos, com oito vitórias da Raposa, quatro empates e três vitórias do Vila Nova. Pelos critérios do torneio, tanto a Aparecidense como o Vila Nova vão decidir a vaga em casa. As datas e locais ainda não foram informados pela CBF.