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Iris anuncia pagamento de salários dentro do mês trabalhado


Avatar Por Redação em 20/02/2019 - 00:00

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Os quase 50 mil servidores públicos da Prefeitura de Goiânia voltam a receber dentro do mês trabalhado a partir de 2019. A antecipação no pagamento dos salários, anunciada pelo prefeito Iris Rezende nesta quarta-feira, 20, começa já em fevereiro. Por lei, o poder público municipal tem até o dia 05 do mês subsequente ao vencido para a quitação da Folha de pagamento de pessoal ativo e inativo da administração direta, autárquica e fundacional. No entanto, com equilíbrio das contas públicas, o calendário de pagamentos 2019 foi formulado pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) com previsão de adiantamento das remunerações até o final deste ano.

De janeiro de 2017 até dezembro de 2018 a prefeitura pagou os servidores dentro do prazo legal estabelecido no artigo 30 da Lei Orgânica do Município de Goiânia. Essa alteração no cronograma de pagamento, que desde 2005, também na administração Iris Rezende, tradicionalmente era efetivado no último dia útil do mês, deveu-se à dificuldade de caixa enfrentada na atual gestão. “Nosso compromisso sempre foi o de que, após o saneamento das contas públicas, voltaríamos a antecipar o pagamento dos salários dos servidores. Na situação precária que encontramos a prefeitura, a antecipação dos pagamentos era inviável. Recebi a prefeitura em uma situação complexa, com obras paralisadas, servidores reivindicando salários que não foram pagos pelo meu antecessor, entre outras situações”, relembra Iris Rezende.

Quando o prefeito assumiu a gestão de Goiânia, em 2017, havia um déficit mensal médio de R$ 31 milhões, R$ 610 milhões em dívidas deixadas por administrações anteriores, além de aproximadamente R$ 31 milhões em salários atrasados, referentes aos serviços prestados em dezembro de 2016 por mais de nove mil servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Essas remunerações foram colocadas em dia pelo prefeito Iris Rezende em 10 de janeiro, apenas uma semana após assumir efetivamente a gestão da Capital. “Nossa principal preocupação foi colocar a administração em ordem. Economizamos em todas áreas. Acompanhei a receita e a despesa. Controlamos tudo o que temos na nossa administração. O secretário de Finanças arrecada e eu fico responsável por coordenar como que se gasta”, conta Iris Rezende.

Como efeito, no último dia 27 de dezembro o chefe do Executivo goianiense anunciou à imprensa o fim do descompasso entre o quanto a prefeitura gasta e o quanto ela arrecada. “A prefeitura estava numa situação que, mesmo com quase 60 anos de vida pública, me deixou preocupado. Nunca tinha visto algo igual. Debruçamos sobre os problemas, chamei os fornecedores, negociei pagamentos, fiz compromissos e pudemos manter os serviços. A administração esteve pautada no corte de gastos e no ajuste de contas para que pudéssemos viabilizar novos investimentos. Foi um período de complexa travessia. Nossos esforços para superação de desafios, sem deixar de lado a busca por mais eficiência nos serviços para população, foram incessantes. “Mesmo em meio a maior crise econômica do século, não deixamos um só dia de avançar. Foram passos importantes para que pudéssemos hoje proclamar dias melhores para os goianiense”, diz o prefeito do Capital.

Além da remuneração dentro do mês trabalhado, o pagamento da Data-Base, de progressões nas carreiras funcionais e de novos planos de carreira foram outros benefícios garantidos pela prefeito ao funcionalismo neste último semestre. “O pagamento da Folha sempre foi uma prioridade para mim. Tanto o é, que apesar dos cenários adversos aqui no município e no país, não atrasamos um só dia o pagamentos dos salários, pagamentos de acordo com a lei e agora, depois de arrumar a casa, podemos voltar a adiantar as remunerações. Algo bom para os servidores, ainda mais em um momento onde tantas administrações sequer conseguem pagar a Folha, bom para a economia da cidade e um símbolo importante de novos tempos para Goiânia”, comemora. O pagamento dos salários no último dia útil do mês foi uma medida implantada pelo próprio Iris no mandato 2005-2010. (Giselle Vanessa Carvalho, da editoria de Finanças, foto Jackson Rodrigues)

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