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Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em operação de combate à lavagem de dinheiro

Sertanejo é investigado na Operação Integration, que também prendeu Deolane Bezerra, por suposta ligação com crimes financeiros.


Laiz Queiroz Por Laiz Queiroz em 23/09/2024 - 16:29

Reprodução Instagram

A Justiça de Pernambuco determinou, na tarde desta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima, como parte da Operação Integration. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e atividades ilegais envolvendo personalidades públicas, como a influenciadora e advogada Deolane Bezerra, que também foi presa.

O processo tramita em sigilo, mas informações obtidas pela Folha revelam que a Polícia Civil de Pernambuco solicitou a prisão, que foi acatada pela juíza, contrariando a recomendação do Ministério Público de substituição das prisões preventivas por medidas cautelares.

De acordo com a decisão, Gusttavo Lima, cujo nome verdadeiro é Nivaldo Batista Lima, estaria envolvido em movimentações financeiras suspeitas e teria dado suporte a foragidos. “Sua relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas”, escreveu a juíza Andrea Cruz. A conexão da empresa Balada Eventos, da qual o cantor é sócio, com o esquema de lavagem de dinheiro também é alvo das investigações.

Outro ponto citado é uma viagem recente à Grécia, onde a aeronave que transportou Gusttavo Lima e outros investigados pode ter servido para esconder foragidos. “Os indícios sugerem que dois investigados desembarcaram no exterior, reforçando a necessidade de uma investigação minuciosa”, destacou a juíza.

A Justiça de Pernambuco já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da Balada Eventos, que está no centro das investigações de uma suposta organização criminosa operando em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

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