A delegada Bruna Coelho, responsável pela investigação da morte de Marcela Luise Souza Ferreira, de 31 anos, afirmou ao portal G1 Goiás que as lesões encontradas na vítima são incompatíveis com a versão apresentada pelo marido, o fisiculturista Igor Porto Galvão.
Segundo a delegada, os ferimentos graves, como traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e fraturas em oito costelas, são mais compatíveis com quedas de grandes alturas ou acidentes automobilísticos. “As evidências não deixam dúvidas de que o marido realmente queria matar a companheira”, afirmou Coelho.
Marcela faleceu na noite de segunda-feira (20), após dez dias internada em um hospital particular de Aparecida de Goiânia. Ela foi levada à unidade pelo próprio marido, que alegou que a esposa havia caído enquanto limpava a casa.
No entanto, os médicos que atenderam Marcela desconfiaram da versão apresentada por Igor e acionaram a polícia. A prisão temporária do fisiculturista foi decretada e posteriormente convertida em preventiva.
Com a morte de Marcela, Igor Porto Galvão passa a responder por feminicídio. A vítima deixa uma filha de 5 anos, fruto do relacionamento com o agressor. A delegada Bruna Coelho revelou ainda que o fisiculturista já possuía histórico de violência doméstica contra uma ex-companheira em Brasília.