O presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), Paulo Henrique da Farmácia, reuniu-se na terça-feira (1º) com o prefeito Sandro Mabel (UB) para tratar de medidas voltadas à recuperação financeira do órgão. Segundo a coluna Giro, do jornal O Popular, há preocupação da gestão com o déficit do instituto e a necessidade de ajustes para garantir a continuidade do atendimento aos servidores.
As ações serão conduzidas por um grupo de trabalho recém-criado, com foco na renegociação de aproximadamente R$ 250 milhões em dívidas com fornecedores e na elaboração de um projeto de lei a ser enviado à Câmara Municipal. O secretário da Fazenda, Valdivino de Oliveira, é um dos integrantes.
Durante a gestão do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), foi discutido o envio de projeto para mudar a natureza do instituto, nos moldes do que o governo estadual promoveu com o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), mas não avançou.
A proposta legislativa que está em fase de discussão no Paço, sob a gestão de Sandro Mabel (UB), prevê mudança no nome do instituto como forma de restaurar sua credibilidade. Além disso, deve incluir aumento na contribuição, atualmente fixada em 4% sobre a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos. A prefeitura complementa com outros 4%, formando uma receita mensal de cerca de R$ 15 milhões, enquanto as despesas alcançam R$ 20 milhões.
Outra alteração em análise envolve as regras para inclusão de dependentes e agregados. O convênio vigente com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) permite a adesão não apenas de cônjuges e filhos, mas também de pais, irmãos e netos, o que pode sofrer restrições na nova regulamentação.
O Imas tem a receber da Comurg uma dívida de R$ 35 milhões por um acúmulo de repasses não realizados.