Duas pessoas ligadas ao grupo terrorista libanês Hezbollah foram presas, nesta quarta-feira (08), pela Polícia Federal, em São Paulo. As prisões foram feitas dentro da Operação Trapiche, que tem como objetivo interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo informações preliminares, os presos estariam tramando ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil.
Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.