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Poder | Um Delegado calibrado


Avatar Por Redação em 27/10/2021 - 00:00

Delegado Waldir em dois extremos: como deputado, sinal de arma, no Plenário da Câmara; pré-candidato ao Senado, defesa da educação e propostas para áreas da saúde, infraestrutura e outras. Foto: Divulgação

Thiago Queiroz

Pré-candidato ao Senado de si mesmo desde que se elegeu pela segunda vez, e novamente com a maior votação, o deputado federal Delegado Waldir (PSL), até meados deste ano, via praticamente todos os cenários desfavoráveis à viabilização de uma candidatura, no mínimo, competitiva. Três deles foram o iminente esvaziamento de seu emergente partido pelo grupo bolsonarista, a perda de força depois de o presidente Jair Bolsonaro se desfiliar e o rompimento em Goiás com o governo de Ronaldo Caiado (DEM), que será candidato à reeleição e, desde já, reúne apoio das maiores forças políticas do estado. Além disso, a aproximação do MDB com o governador, com o já concretizado objetivo de selar aliança para as próximas eleições e indicar o candidato a vice-governador, diminuía ainda mais as opções de Waldir concorrer ao Senado em chapa que fosse formada por união de legendas.

Desde agosto tudo mudou. Nacionalmente o PSL e o DEM selaram acordo de fusão, homologada em convenção no início deste mês, e formaram, de longe, o maior partido do país, o União Brasil. Start de uma reaproximação do deputado com o governador e da sua volta ao grupo que tem os dois partidos com mais prefeitos em Goiás e maior capilaridade. “O presidente Luciano Bivar e o Rueda [Antônio, vice do PSL] colocaram essa candidatura como condição, desde que, claro, eu preencha os critérios. Não vou colocar a faca no pescoço do governador”, disse o deputado ao Tribuna Política, após a convenção conjunta dos partidos.

De concorrente a vaga de candidatura, Waldir passou a ser o nome com maiores chances de ser o indicado e também de sair vitorioso do pleito de outubro do próximo ano. Outra colaboração para o deputado é os mais fortes concorrentes insistirem em estar justamente na vaga que completará a majoritária de Caiado e Daniel Vilela (MDB) em 2022. Única, a vaga tende a ser a com mais chances de eleição, diante do enfraquecimento das oposições, agravado depois que o maior partido, o MDB, se juntou ao DEM.

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