O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o suposto atentado ocorrido na noite desta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em nota, o Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que dois fortes estrondos foram ouvidos ao final de uma sessão, por volta das 19h30, resultando na morte de uma pessoa.
Segundo o Ministério, policiais do Comando de Operações Táticas (COT), peritos, o Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal e o grupo antibombas foram acionados e estão conduzindo as operações no local.
Em viagem oficial ao Uruguai, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou nas redes sociais que as forças federais monitoram atentamente os desdobramentos das explosões, garantindo o pleno funcionamento dos Poderes. “A Polícia Federal está empenhada em esclarecer, com celeridade, a motivação das explosões na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF e nos arredores do Congresso Nacional”, afirmou o ministro.
A Polícia Militar informou que manterá o corpo da vítima, no local até o final da perícia. Ele foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul, no interior de Santa Catarina.
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, também se manifestou, repudiando os ataques ao STF e à Câmara dos Deputados. “Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos esclarecer a motivação dos ataques e restabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível.”
Policiais militares e bombeiros realizam uma varredura na Esplanada dos Ministérios, que está fechada a partir da Catedral Metropolitana de Brasília. A segurança foi intensificada no Palácio do Planalto, situado no lado oposto ao STF na Praça dos Três Poderes.