Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) alerta que o preço baixo do cigarro estimula a dependência. De acordo com o Inca, o SUS gasta todos os anos R$ 120 bilhões para tratar doenças causadas ou agravadas pelo cigarro. Por isso, para desestimular o uso, os especialistas recomendam o aumento de impostos nos produtos derivados do tabaco.
Em 2005 o Brasil ratificou uma convenção internacional para controle do tabaco. E vinha seguindo metas, como aumento de preços mínimos e impostos sobre produtos de tabaco.
Mas desde 2017 essa tendência se inverteu. Nos últimos 12 meses, por exemplo, a inflação medida pelo IPCA 15 foi de 4,24%, já o cigarro subiu apenas 0, 53%.
Esses reajustes abaixo da inflação estão deixando os cigarros fabricados legalmente quase tão baratos quanto o cigarro contrabandeado. O combate ao comércio ilegal é outro compromisso assumido pelo país.