Prefeitos já começam a articular candidaturas para eleição da AGM

A eleição para a presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM), marcada para janeiro de 2025, já movimenta o cenário político em Goiás, com prefeitos reeleitos articulando suas candidaturas. Entre os principais nomes na disputa estão Marden Jr, prefeito de Trindade, José Délio Jr, prefeito de Hidrolândia, e Paulinho do Barreirão, prefeito de Anicuns. Cada um deles busca consolidar apoio político e fortalecer suas chances de liderar a principal entidade que representa os municípios goianos.

Marden Jr, prefeito de Trindade e um dos postulantes à presidência da AGM, conta com o forte apoio do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto. A relação entre Marden e Peixoto vem se estreitando nos últimos anos, o que faz de Marden um candidato com respaldo significativo dentro do Legislativo goiano. O apoio do presidente da Alego pode ser um trunfo decisivo na disputa, uma vez que a aproximação com o Legislativo estadual é vista como fundamental para a articulação política dentro da AGM.

Marden Jr tem se destacado na condução da prefeitura de Trindade, uma das cidades mais importantes da região metropolitana de Goiânia, conhecida pelo turismo religioso e pelo desenvolvimento urbano acelerado nos últimos anos. Sua gestão foi marcada por uma série de investimentos em infraestrutura e políticas públicas voltadas para a modernização da cidade, o que o coloca como um nome forte para liderar a associação dos municípios.

Por outro lado, Paulinho do Barreirão, reeleito prefeito de Anicuns, no oeste goiano, surge como outro nome de peso na disputa. Com o apoio do deputado federal Glaustin da Fokus (Podemos), Paulinho está construindo uma base sólida para sua candidatura. Glaustin, que é visto como um potencial candidato a vice-governador em 2026, agrega ainda mais força à articulação de Paulinho, especialmente dentro do contexto político estadual.

Paulinho tem ao seu lado o apoio de cerca de 70 prefeitos da região oeste goiana e já mantém conversas com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para consolidar sua candidatura. Além disso, Paulinho destacou sua experiência à frente de outras entidades classistas, reforçando seu conhecimento das necessidades e desafios dos pequenos e médios municípios goianos, o que pode atrair ainda mais apoio dentro da AGM.

“Acredito que, por estar no interior e conhecer de perto a realidade dos municípios menores, tenho melhores condições de representar as demandas municipalistas na AGM”, afirmou Paulinho, que tem trabalhado para garantir uma gestão pautada no fortalecimento do pacto federativo e na promoção de iniciativas que favoreçam o desenvolvimento local.

José Délio Jr, prefeito de Hidrolândia, entra na disputa com um feito notável: ele foi reeleito com 100% dos votos válidos em uma candidatura única, algo raro na política municipal. Sem adversários nas eleições de 2024, Délio Jr alcançou uma ampla aprovação da população local, o que fortalece sua posição na corrida pela presidência da AGM. Sua gestão é vista como eficiente e transparente, o que lhe garante credibilidade entre os prefeitos goianos.

A aprovação unânime de sua gestão é um dos grandes trunfos de Délio Jr na disputa, uma vez que representa a confiança depositada pela população de Hidrolândia em sua liderança. Esse capital político pode se traduzir em apoio entre os colegas prefeitos, que veem em Délio uma liderança focada na eficiência da gestão pública e no desenvolvimento regional.

A eleição para a presidência da AGM promete ser uma disputa estratégica, com cada candidato buscando articular apoios de lideranças importantes dentro do estado. Marden Jr tem o apoio legislativo de Bruno Peixoto, enquanto Paulinho do Barreirão conta com o peso de Glaustin da Fokus e de prefeitos da região oeste, e José Délio Jr traz a força de sua gestão amplamente aprovada em Hidrolândia.

Além das articulações políticas, o futuro presidente da AGM terá o desafio de representar os interesses dos municípios goianos em um momento de grandes transformações e demandas por mais autonomia e recursos. A força política de cada um dos candidatos e seus respectivos apoios promete acirrar ainda mais a disputa nos próximos meses, tornando essa uma das eleições mais disputadas da história recente da AGM.