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Prefeitura de Aparecida propõe pagamento do piso dos professores em greve

Até o momento, das 93 unidades escolares do município, 13 unidades estão com atividades totalmente paralisadas, segundo o município


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 29/04/2025 - 12:12

Servidores da Educação de Aparecida de Goiânia aprovaram a greve, iniciada nesta terça-feira

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia diz que propôs pagar o novo Piso Nacional dos Professores já a partir da folha de maio. Segundo o município, a proposta foi feita por meio das Secretarias de Educação, Fazenda e Procuradoria Geral, m reuniões realizadas na sexta-feira (25) e na segunda-feira (28). “Ainda assim, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) decidiu deflagrar greve nesta terça-feira (29), prejudicando milhares de alunos das Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) do município”, afirma a prefeitura em nota divulgada.

Até o momento, das 93 unidades escolares do município, 13 unidades estão com atividades totalmente paralisadas, 43 com paralisação parcial e 37 com atividades ocorrendo normalmente.

A proposta de reajuste foi apresentada pela administração com a garantia de envio imediato de projeto de lei à Câmara Municipal para regulamentação. Além disso, a Prefeitura sugeriu a criação de uma mesa de negociação permanente para discutir o pagamento do retroativo referente aos meses de janeiro a abril e tratar de outras pautas da categoria, respeitando os limites financeiros do município.

Dívida
“Estamos fazendo todos os esforços possíveis para pagar o piso dos profissionais da educação, o que é justo, mas herdamos uma dívida de mais de R$ 500 milhões da gestão anterior e ainda estamos quitando acertos salariais de dezembro”, explicou a secretária municipal de Educação, Professora Núbia Farias. “Já deixamos garantido o pagamento integral a partir de maio e propusemos diálogo permanente para tratar das demais reivindicações, de forma responsável e transparente, mas não foi aceito”, completou.

O procurador-geral do Município, Fábio Camargo, também reforçou a necessidade de responsabilidade fiscal. “O município não se nega a pagar os servidores. Mas é preciso atuar com responsabilidade para não comprometer os serviços públicos essenciais e a própria folha de pagamento”, afirmou.

Além do piso salarial, outras reivindicações foram debatidas com o sindicato, como a realização de concurso público — atualmente suspenso por decisão judicial — e a concessão de titularidades, também sob análise do Judiciário. A Prefeitura aguarda definições judiciais para dar andamento a essas pautas.

“Permanecemos abertos ao diálogo para chegarmos a um denominador comum que não prejudique os serviços públicos nem os servidores da Educação”, concluiu o procurador-geral Fábio Camargo.

Greve na Educação de Aparecida de Goiânia começa nesta terça-feira (29)

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