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Prefeitura recua de distrato com gestoras de maternidades

Paço cria grupo de trabalho com a Fundahc, responsável pela gestão, tendo à frente o marqueteiro Jorcelino Braga


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 26/07/2023 - 08:07

Maternidade Nascer Cidadão, no Jardim Curitiba, é uma das unidades que tiveram o atendimento afetado pelo atraso nos pagamentos

Um dia depois de anunciar o distrato com a Fundação Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc), responsável pela gestão de três maternidades públicas municipais, a prefeitura de Goiânia voltou atrás e atribuiu o anúncio a uma “falha de comunicação”. Ao mesmo tempo, a administração municipal criou um comitê para o gerenciamento da crise, que compromete o atendimento nas maternidades Dona Iris, Célia Câmara e Nascer Cidadão.

A crise das maternidades acontece durante ausência do prefeito Rogério Cruz, que, segundo a prefeitura, visita parentes na Bahia. Braga e o controlador-geral do Município, Colemar Moura, estão à frente das negociações. Prefeitura e Fundahc apresentam contabilidades diferentes dos débitos, mas há consenso sobre o atraso no repasse de recursos dos contratos. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) inclusive concedeu medida cautelar dando prazo de três dias para o município resolver o problema e normalizar o atendimento.

Ontem à tarde, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) realizou encontro virtual contou com a presença do presidente do Conselho, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, membros da diretoria da instituição e representantes do Hospital e Maternidade Dona Íris, Maternidade Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara.

O secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, também participou do encontro desta tarde e afirmou que os R$ 10 milhões necessários para regularizar parte dos repasses já estão em tramitação na Secretaria de Finanças e devem ser pagos até o fim da semana, ou seja, dia 28 de julho. Ele ainda ressaltou que deve se reunir com representantes da Fundação para alinhar os pagamentos. “Não existe nenhuma intenção de não pagar”, afirmou ele.

“A negociação com a Secretaria Municipal de Saúde foi exitosa e, nos próximos dois ou três dias, parte dos recursos em atraso será repassada à Fundahc e um cronograma de pagamento deve ser definido para não haver falhas no atendimento”, afirmou o presidente do Cremego.

 

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