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“Todos têm direito ao contraditório e à ampla defesa”, diz Delegado Waldir sobre investigação da gestão Darrot

Presidente do Detran sustenta que decisão de manter ou não o ex-prefeito de Trindade cotado para ser o pré-candidato da base compete ao governador e partidos aliado


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 13/02/2024 - 12:19

A operação da Polícia Civil, deflagrada na quinta-feira (8), para investigar um contrato da prefeitura de Trindade em 2013, no primeiro ano da gestão de Jânio Darrot (MDB), bloqueou R$ 3,24 milhões em bens do político, além da quebra de sigilo fiscal e bancário, conforme noticiou a jornalista Fabiana Pulcineli no jornal O Popular desta terça-feira (13).

O vice-presidente do União Brasil em Goiás e presidente do Detran, Delegado Waldir Soares, comentou a situação de Darrot afirmando que “todos têm direito ao contraditório e à ampla defesa”. Perguntado se o ex-prefeito de Trindade ainda dispõe de condições políticas para trabalhar pelo projeto eleitoral na base governista, Waldir sustentou que “essa decisão é do governador e dos presidentes dos partidos aliados”.

O episódio da semana passada ocorre no momento em que Jânio tenta viabilizar sua pré-candidatura pela base de apoio do governador Ronaldo Caiado (UB), após o ex-prefeito de Trindade ter recebido aceno do Palácio das Esmeraldas autorizando o início da movimentação. Jânio demonstrava descontentamento com a postura do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), que não recuou da intenção de se candidatar a prefeito de Goiânia, mesmo com sinais explícitos do governo para que ele interrompesse as articulações.

No MDB, a suspeita é de que Bruno tem digitais no caso. A coluna Tribuna Política do último fim de semana informou que membros da legenda vinculam o presidente com o vereador de Trindade, Edson Cândido (PDT), que apareceu publicamente repercutindo a operação da Polícia Civil ainda na manhã da quinta-feira em que ela aconteceu. Entre os membros do partido, circularam fotos do vereador com Bruno e com o pai do presidente da Assembleia, Sebastião Peixoto. Edson Cândido respondeu que se manifestou sobre a operação porque foi ele quem denunciou, anos atrás, o caso agora investigado, e Bruno, que também foi procurado, não quis dar entrevista sobre o assunto.