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Trump sinaliza prorrogação de prazo para TikTok e adia possível proibição nos EUA


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 19/01/2025 - 09:47

Donald Trump retorna à Casa Branca nesta segunda-feira (20) (Foto: Divulgação)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (18) que “provavelmente” concederá uma prorrogação de 90 dias ao TikTok, adiando a possível proibição do aplicativo no país. O anúncio veio às vésperas de sua posse, marcada para segunda-feira (20), e acalma os 170 milhões de usuários norte-americanos, que aguardavam com apreensão o fechamento da plataforma, inicialmente previsto para este domingo (19).

“A extensão de 90 dias é algo que eu provavelmente farei porque é apropriado. Se eu decidir fazer isso, provavelmente anunciarei na segunda-feira”, disse Trump em entrevista à emissora NBC.

O impasse jurídico e político

A situação do TikTok nos Estados Unidos se agravou após uma lei aprovada no ano passado exigir que a plataforma cortasse laços com sua controladora chinesa, a ByteDance, ou encerrasse suas operações no país. A medida busca endereçar preocupações sobre a segurança nacional, uma vez que o aplicativo é acusado de coletar dados de usuários que poderiam ser acessados pelo governo chinês.

Na sexta-feira (17), a Suprema Corte dos Estados Unidos manteve a validade da legislação, determinando que o TikTok tem até este domingo para cumprir as exigências. O governo atual, liderado por Joe Biden, afirmou que não tomará medidas adicionais sobre o caso antes da posse de Trump.

“Não vemos motivo para o TikTok ou outras empresas agirem nos próximos poucos dias antes da posse do governo Trump na segunda-feira”, declarou Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca.

O TikTok, que conquistou quase metade da população dos Estados Unidos, tem sido uma ferramenta crucial para pequenos negócios e influenciadores digitais, além de moldar tendências culturais. A possível interrupção de suas atividades preocupa não apenas usuários, mas também grandes empresas como Apple e Google, que precisariam remover o aplicativo de suas lojas para cumprir a legislação.

A plataforma, por sua vez, alertou que sairá do ar no país neste domingo, caso não receba garantias do governo de que empresas parceiras não serão alvo de ações fiscalizadoras após a proibição.