A vice-prefeita de Goiânia, Cláudia Lira, permanece em Israel sem previsão para voltar ao Brasil. Ela está participando de um curso internacional de capacitação em Segurança Pública, mas teve seu retorno comprometido pelo fechamento do espaço aéreo causado pelo conflito entre Israel e Irã. Secretários de Estado do Governo de Goiás também estão no país sem definição sobre a volta.
Nesta segunda-feira (16), ela publicou um vídeo dizendo que os alarmes se intensificaram neste domingo. Segundo ela, o curso está acontecendo apesar dos sinais de risco. “Ao soar os alarmes, todos devem se deslocar para o bunker e ficar protegidos”, mencionou. “Esperamos, em breve, voltar para o nosso país em segurança”, finalizou.
Com o fechamento do espaço aéreo, autoridades brasileiras e israelenses discutem alternativas para a saída, inclusive a possibilidade de deslocamento por terra até a Jordânia, mas nenhuma decisão foi tomada até o momento.
Aula interrompida
Neste domingo (15), uma aula do curso foi interrompida após o acionamento de um alerta para que os participantes se abrigassem em bunker na universidade Beit Bert, em Kfar Sava, cidade próxima a Tel Aviv onde Cláudia está hospedada.
Ela informou que o grupo conta com alimentação, água, energia e segue as orientações da Embaixada do Brasil para uma saída segura, mas ainda aguarda definições sobre o deslocamento.
O conflito entre Israel e Irã, que começou no início da semana passada, já causou o fechamento do espaço aéreo da região e aumentou a tensão, impactando diretamente os brasileiros que estão no país.
Secretários de Goiás
Os secretários estaduais de Saúde, Rasível Santos, e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, também estão em Israel e enfrentam a mesma situação. Ambos estão em um hotel em Tel Aviv desde 7 de junho, em missão oficial organizada pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), com retorno inicialmente previsto para 14 de junho.
Os gestores relatam que seguem os protocolos de segurança locais, com alertas frequentes para buscar abrigo em bunkers, e dizem que aguardam uma janela segura para o retorno.