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Carlos Cachoeira tem nova condenação por corrupção ativa

Grupo teria concedido vantagens indevidas ao ex-desembargador do Trabalho Júlio César Cardoso de Brito, também condenado


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 26/01/2024 - 08:05

Carlos Cachoeira teve nova condenação por corrupção, pela Justiça Federal

A Justiça Federal de Goiás condenou Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, a 9 anos e 4 meses de prisão por corrupção ativa. Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), foram dadas vantagens indevidas ao ex-desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) Júlio César Cardoso de Brito, que variaram desde viagens internacionais até pagamento de dívida de compra de automóvel de luxo, em troca de benefícios à organização criminosa de Cachoeira.

A decisão é do juiz federal substituto Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, da 11ª Vara Federal Criminal de Goiás. Também foram condenados com a mesma pena, por corrupção passiva: o ex-desembargador do trabalho Júlio César e um dos principais assessores de Cachoeira, Gleyb Ferreira da Cruz.

A denúncia do MPF diz que Júlio, quando ainda exercia o cargo de desembargador, recebeu vantagens indevidas do grupo criminoso liderado por Cachoeira, como “ingressos para camarote em show artístico, garrafas de bebidas caras e empréstimo de automóvel importado de luxo, passando por viagens internacionais (passagens e hospedagens), até pagamento de dívida decorrente da compra de automóvel”.

Na época dos fatos, o ex-desembargador Júlio César foi aposentado compulsoriamente. Posteriormente, foi condenado pela Justiça Federal à perda da aposentadoria.

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