Como pode o técnico de um time que está no G4 de sua competição ter seu cargo ameaçado de demissão? É o caso de Luisinho Lopes, técnico do Vila Nova, quarto colocado na série B, sofrendo forte pressão da torcida e de parte da imprensa, em função da inconsistência entre os resultados alcançados no Onésio Brasileiro Alvarenga e nos jogos fora de casa. No OBA é imbatível, quando a partida é nos domínios do adversário, derrota na certa.
Esse comportamento dificilmente levará o time à sonhada Série A. É preciso sim ganhar em casa, mas tem que trazer pontos nas partidas realizadas na casa dos adversários. A goleada sofrida no último domingo contra o Ceará elevou a temperatura no OBA. Não por parte da Diretoria, que não emitiu sinais de que pode demitir Luisinho Lopes, mas a torcida está perdendo a paciência com o treinador.
É impressionante como o Vila Nova muda de comportamento quando sai para jogar fora de casa. Time apático sem confiança, entregue em campo. Quando o jogo é no OBA, o time se agiganta. Como entender? A Série B, assim como as outras divisões do brasileiro exige campanhas de regularidade para alcançar os objetivos. O Vila é muito irregular nesta edição da Série B.
Sem Reação – À exceção do Anápolis Futebol Clube, que vai decidir a Série D com a vantagem de poder empatar e se sagrar campeão brasileiro pela primeira vez em sua história, os clubes da capital não passam confiança. Os técnicos deixam a impressão que não tem seus respectivos grupos nas mãos. Wagner Mancini engana, ou tenta enganar os torcedores e a imprensa ao afirmar que o Goiás está no páreo para uma das vagas da Série B. Não está Mancini, o Goiás vai continuar na segunda divisão ano que vem.
No Atlético a mesma coisa, chance zero de permanência na Série A. Acabou para o Dragão, chances matemáticas é “conversa fiada”. Já o Vila Nova, a continuar com essa oscilação, é outro que fica na segunda divisão em 2025. É a realidade do futebol de Goiás, os três grandes do Estado de Goiás disputando a série B no próximo ano…