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Jair Ventura não parece estar feliz no Goiás

O que quer que esteja acontecendo precisa ser resolvido, caso contrário, os objetivos do clube para 2025 estarão seriamente comprometidos


Por em 05/02/2025 - 09:11

Jair Ventura insatisfeito?

O técnico Jair Ventura passa a impressão em suas entrevistas que não tem a mesma alegria demonstrada em sua última passagem pelo Goiás e também no Atlético e Juventude. Fisionomia carregada, poucas palavras e as vezes uma certa agressividade. Não é sua maneira de ser. Sempre foi sorridente, brincalhão e dançando a beira do gramado no momento dos gols de seu time. Nada disso está sendo demonstrado agora. O que estaria acontecendo? Aos nossos olhos, fica evidente que o time não se encontrou ainda. Os jogadores contratados como grandes reforços para a temporada, ainda não justificaram o esforço da diretoria em trazê-los para o Goiás. Já na sétima rodada, o time esmeraldino ainda está indefinido e jogando um futebol de péssima qualidade.

Mas seria só isso que estaria incomodando o treinador do time da Serrinha? Estariam tentando interferir no trabalho do técnico? Algum dirigente estaria forçando a escalação de jogadores no time principal? Não sei, mas são possibilidades que poderiam justificar o fraco rendimento do Goiás em campo e a fisionomia sobrecarregada de quem anda insatisfeito com alguma coisa em seu ambiente de trabalho. O que quer que esteja acontecendo precisa ser resolvido, caso contrário, os objetivos do clube para 2025 estarão seriamente comprometidos.
A insistência de Jair Ventura em não escalar o atacante venezuelano Esli Garcia pode ser um dos motivos de desarmonia no ambiente esmeraldino. A contratação do baixinho venezuelano gerou grande expectativa na torcida e parte da imprensa, por ser um jogador capaz de quebrar sistemas defensivos com sua facilidade em driblar os adversários e fazer gols com seus chutes certeiros. Jair Ventura insiste em deixá-lo no banco de reservas, preferindo colocar em campo Artur Kaíque, Edson Carioca e até Pedrinho, que há cerca de dois ou três anos vem sendo testado e não consegue mostrar um futebol capaz de justificar sua presença no time do Goiás. Nem no banco de reservas deveria estar. Pedrinho é muito limitado, enquanto Esli Garcia já é um atacante consolidado. A torcida não está engolindo essa situação.

Ainda o pênalti
A Comissão de Arbitragem e o técnico Anderson Gonçalves reconheceram o erro na marcação da penalidade que decretou a vitória do Vila sobre o Goiás último domingo. Reconheceram o erro, e daí? O estrago já foi feito, os três pontos foram perdidos, o desgaste da derrota não tem retorno. A legislação do futebol precisa ser revista. É preciso pensar em outras possibilidades de recompensar o time lesado pela arbitragem em situações de erros tão graves quanto o “pênalti” marcado por Aderson Gonçalves. Ele foi chamado pelo VAR, ficou cerca de sete minutos analisado o lance e mesmo assim preferiu insistir no erro. Reconhecer o erro e afastar o árbitro é muito pouco. Daqui a alguns dias ele estará de novo na ativa, prejudicando outros clubes por aí.

A Copa verde começou ontem para os clubes goianos. A Aparecidense foi eliminada em casa pelo União Rondonópolis e o Vila sofreu barbaridade para superar a Luverdense nos pênaltis, jogando no estádio Olímpico em Goiânia. Já o Atlético enfrentou o Goiatuba, pelo campeonato goiano e não saiu de um empate sem gols no Antônio Accioly. O time campineiro voltou a jogar mal, frustrando as expectativas da torcida que esperava o mesmo futebol apresentado em Inhumas quando goleou a pantera avinhada por 4 a 0.

Herivelto Nunes

Herivelto Nunes é Jornalista, com Pós Graduação em Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching

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