Por Herivelto Nunes em 10/02/2025 - 10:14
Antes de começar o campeonato, o Goiás era avaliado como favorito para a conquista do título. Segundo a opinião da maioria, o Goiás teria contratado o “melhor técnico e excelentes jogadores. Com o desenrolar do campeonato, nada disso se concretizou, perdeu para o fraco Goiatuba na estréia e nos clássicos, só venceu o Goiânia, que convenhamos, não é grande coisa. Perdeu para os dois principais adversários, Vila Nova e Atlético, jogando um futebol pífio.
A pergunta que fica é qual foi o critério utilizado pelo Diretor de Futebol Lucas Andrino para contratar Zé Hugo, Artur Kaíque, Rodrigo Andrade, Facundo Barceló e Edson Carioca? E porque insistir com Breno Herculano e Regis? E o técnico Jair Ventura que até o momento não disse a que veio? O Goiás é um amontoado de jogadores em campo e Jair até hoje não tem um time definido. Se alguém no Goiás não assumir o comando desse clube, os objetivos propostos para a temporada estarão adiados mais uma vez. O problema é saber quem manda no Goiás. Há quem diga que é Paulo Rogério Pinheiro, ele que não tem cargo nenhum no clube. Mas é quem dá as cartas por lá. Se for verdade, a bagunça está realmente institucionalizada.
Adson Batista, duramente criticado no início da competição, trabalhou calado e montou um bom time. Engoliu o Goiás no primeiro tempo e administrou a pressão do adversário para matar o jogo no final. O técnico Rafael Guanaes, que poderia até perder o emprego em caso de derrota, deu um nó tático em Jair Ventura. Jogando em casa, o Goiás deveria começar o jogo pressionando o adversário, mas aconteceu exatamente o contrário. O rubro-negro marcou o seu primeiro gol com pouco mais de três minutos. No segundo tempo, o Goiás se jogou no ataque, mas não tinha meio de campo. Régis esteve em campo só no primeiro tempo, mas não apareceu.
O time da Serrinha chegou ao empate através do volante Juninho que acertou um belo chute no ângulo do gol defendido por Ronaldo. Continuou atacando e esqueceu dos cuidados com a defesa. o Atlético marcou o segundo gol já nos acréscimos e decretou mais uma vitória atleticana na Serrinha. A torcida esmeraldina vaiou o técnico Jair Ventura no intervalo do primeiro para o segundo tempo, o mesmo aconteceu quando o árbitro encerrou a partida. É preciso reconhecer que a culpa não é só do técnico, a diretoria tem o mesmo grau de responsabilidade por mais um ano de fracasso no campeonato goiano. A continuar nesse ritmo, vai fracassar também no campeonato brasileiro da série B.
No sábado, o Vila Nova venceu a Abecat em Ouvidor, mas não apresentou um grande futebol. A equipe ouvidorense reclamou barbaridade de uma possível penalidade do defensor vilanovense sobre o atacante da equipe da casa. O árbitro sequer foi ao VAR e o Vila garantiu um resultado importante no sudeste goiano. Com a vitória do Anápolis contra a Aparecidense, o tricolor anapolino assume a liderança do campeonato, deixando o Vila Nova na segunda colocação. A campanha do Galo da Comarca merece elogios e o reconhecimento de todos que acompanham o futebol goiano.
