A fase mata-mata começou no mesmo nível da etapa classificatória do campeonato goiano. Futebol de baixa qualidade e times sem inspiração, principalmente entre os atacantes. As três primeiras partidas terminaram empatadas, ninguém se destacou. Resta o confronto entre Jataiense e Vila Nova que acontece na tarde hoje na cidade de Jataí. Espera-se um futebol de melhor qualidade, com os dois times buscando a vitória para, quem sabe, salvar essa primeira rodada dessa fase da competição.
O Goiás foi a Catalão enfrentar o Crac e o jogo terminou empatado sem gols. No final da partida, muitas reclamações das duas partes contra a arbitragem de Jefferson Ferreira, que teria deixado de marcar uma penalidade em favor do Leão do Sul e anulou um gol do atacante Artur Kaíque, que recebeu a bola em velocidade e marcou um gol, anulado pelo Bandeira da partida, alegando impedimento. Dois lances polêmicos acabaram por dominar os debates entre torcedores, dirigentes e imprensa após o encerramento da partida.
A torcida esmeraldina mais uma vez ficou na bronca com o técnico Jair Ventura. A promessa do treinador de que a partir dessa segunda fase o Goiás seria outro, com o fim das experiências e o time finalmente apresentando um futebol de melhor qualidade, não se confirmou. O Goiás jogou muito mal novamente, com um meio de campo sem criatividade e um ataque inoperante, especialmente com Facundo Barceló, mais uma vez uma peça decorativa em campo.

No segundo tempo, Ventura tirou o uruguaio Barceló e colocou Artur Kaíque, melhorando esse setor do ataque esmeraldino. O Goiás começou a etapa complementar pressionando o Crac, teve um gol de Kaíque mal anulado pelo árbitro logo no início do segundo tempo , mas depois o Crac cresceu em campo e igualou a partida. Aí começaram as incoerências de Jair Ventura. O técnico tinha no banco os recém-contratados Jajá Silva e Wellington Mateus, mas preferiu colocar o ineficiente Zé Hugo no lugar de Esli Garcia, que não fez boa partida. Zé Hugo, como sempre, não resolveu e ainda recebeu cartão amarelo.
Ventura, tirou Zé Hugo, que ficou em campo por poucos minutos e colocou os novatos Jajá Silva e Wellington Mateus, mas o jogo já estava terminando, não havia tempo suficiente para esses jogadores mudarem o panorama do jogo. As perguntas que continuam sem respostas é porque Jajá e Welington Mateus não entraram desde o começo? Porque insistir com Facundo Barceló? E porque Jajá Silva e Wellington Mateus não foram chamados pelo treinador no intervalo de jogo para tentar uma mudança de comportamento do time, principalmente no ataque? Teimosia ou preferência por determinados jogadores?
Atlético sem técnico
Com o empate de sábado em Inhumas, o presidente atleticano Adson Batista demitiu o técnico Rafael Guanaes. A paciência do dirigente, que é sempre muito curta, chegou ao fim depois de mais uma atuação ruim do time campineiro. O Atlético está se arrastando no campeonato, alternando partidas ruins com algumas poucas apresentações de melhor qualidade. Adson Batista atendeu os pedidos da torcida e demitiu o treinador e sua comissão técnica. O rubro-negro será comandado por Anderson Gomes, da comissçao permanente, que assume de forma interina até a chegada do novo comandante.
A decisão por trocar a comissão técnica em pleno andamento do campeonato, mostra que Adson Batista é um dirigente que toma decisões antes que o desastre aconteça. Essa não é a postura das diretorias de Vila Nova e Goiás, que estão vendo o fraco desempenho de suas equipes e não tomam providências. O Vila joga bem hoje e amanhã pratica um futebol pífio. No Goiás a situação é pior. O time de Jair Ventura não convence nunca, todo jogo é a mesma história: time sem inspiração, sem criatividade e um ataque que não incomoda nenhum adversário.