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Treze deputados goianos assinam requerimento de urgência para anistia; veja quem são

Apenas quatro parlamentares goianos não assinaram, sendo Rubens Otoni (PT) e as deputadas Adriana Accorsi (PT), Flávia Morais (PDT) e Lêda Borges (PSDB)


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 15/04/2025 - 09:26

Treze deputados federais goianos assinam requerimento de urgência para anistia de 8 de janeiro
Proposta de anistia ganha força no Congresso Nacional, gerando controvérsia e apoio (Foto: Agência Federal)

Treze de dezessete deputados federais por Goiás assinaram o requerimento de urgência para apreciação do Projeto de Lei 2.858/2022, que visa a anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, que culminou com a invasão e depredação dos prédios dos três Poderes da República. O requerimento foi protocolado nesta segunda-feira (14) com 262 deputados, superando o mínimo de 257 necessário para sua aprovação.

Entre os signatários goianos estão figuras de diversos partidos, como o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e o União Brasil do governador Ronaldo Caiado, além do MDB, PP e Podemos.

Os 13 deputados federais de Goiás que assinaram o requerimento de urgência são: Dr. Ismael Alexandrino (PSD), Glaustin da Fokus (Podemos), Gustavo Gayer (PL), Daniel Agrobom (PL), Magda Mofatto (PRD), Dr. Zacharias Calil (UNIÃO), Professor Alcides (PL), Marussa Boldrin (MDB), Célio Silveira (MDB), José Nelto (UNIÃO), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Silvye Alves (UNIÃO) e Adriano do Baldy (PP).

Não apoiaram o regime de urgência da matéria o deputado Rubens Otoni (PT) e as deputadas Adriana Accorsi (PT), Flávia Morais (PDT) e Lêda Borges (PSDB).

A proposta de urgência foi apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL) e tem como objetivo acelerar a tramitação do PL 2.858/2022, que busca a anistia para as pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Desde que a proposição foi apresentada, deputados goianos têm demonstrado postura favorável, o que reflete crescente apoio da base política à causa. O apoio à anistia ganhou força após o início do julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, acusada de vandalismo e outros crimes por sua participação nos eventos de janeiro. Sua situação, considerada desproporcional por muitos, elevou a tensão política sobre as ações do STF e da PGR.

Críticos da proposta de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro argumentam que a medida representa um risco à democracia e ao Estado de Direito no Brasil. Para eles, a anistia poderia legitimar atos golpistas, criando um precedente perigoso para futuros ataques às instituições democráticas, sem consequências legais adequadas.

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