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Mabel retoma uso de cartões corporativos na Prefeitura de Goiânia

Decreto do prefeito Sandro Mabel reativa cartões corporativos com objetivo de agilizar compras


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 21/05/2025 - 10:34

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Medida visa reduzir trâmites de licitação para viagens oficiais e compras rápidas, mas ainda não divulga limites ou quantidade de usuários (Foto: Divulgação)

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), determinou a reativação do uso de cartões corporativos na Prefeitura de Goiânia. A medida foi oficializada por meio de decreto publicado nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do Município. O instrumento será utilizado para cobrir despesas emergenciais e de viagens oficiais, como passagens, hospedagens e alimentação.

A gestão desses cartões ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal da Fazenda, que também deverá estabelecer as normas e critérios de utilização. O decreto, no entanto, não especifica quantos servidores terão acesso ao cartão nem os limites de valores por usuário. A pasta foi procurada para dar informações sobre critérios e transparência para a emissão dos cartões, mas não houve resposta.

A medida revoga a suspensão adotada em 2021 pelo então prefeito Rogério Cruz (SD), que optou por extinguir o sistema após críticas relacionadas à falta de transparência. Desde então, despesas emergenciais passaram a ser feitas por meio de dispensa de licitação.

Conforme o DOM, o uso dos cartões será permitido no gabinete do prefeito e poderá ser estendido a outros órgãos e entidades da administração municipal, conforme autorização expressa da chefia do Executivo. O decreto prevê que as informações sobre os gastos deverão ser disponibilizadas para consulta pública.

Cartão corporativo

Criado em 2003 com base no modelo federal, o uso do cartão corporativo em Goiânia já beneficiou secretários, diretores e servidores com funções de assessoramento. À época, os limites de gastos variavam entre R$ 20 mil e R$ 40 mil por cartão.

Até o fechamento desta matéria, a assessoria da Secretaria da Fazenda não havia fornecido esclarecimentos adicionais sobre o funcionamento detalhado do novo sistema.

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