Ao recepcionar os primeiros pacientes da ala infanto-juvenil, nesta segunda-feira (9/6), governador Ronaldo Caiado lembrou das dificuldades para iniciar as obras de construção do Centro Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora). A unidade foi alvo de uma representação do diretório estadual do PSDB junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) questionando o modelo de contratação – em colaboração com uma Organização da Sociedade Civil – e tentando barrar o prosseguimento das obras.
“Gente, eu fico imaginando a consciência das pessoas que tentaram interditar a construção desse hospital. Como é que essas pessoas hoje vão brigar com a sua consciência?”, lembrou Caiado em entrevista coletiva após recepcionar os primeiros 12 pacientes que iniciam tratamento no Cora e apresentar todo o funcionamento da ala pediátrica.
Caiado lembrou também da utilização de números “fora da realidade” na tentativa de contrapor a importância do Cora. A ala pediátrica teve custo total de R$ 250 milhões, somando a construção e todos os equipamentos instalados. “Fizeram de tudo para impedir”, seguiu o governador. O custo mensal de funcionamento da ala pediátrica será de R$ 6 milhões.
O presidente da Fundação Pio XII, Henrique Prata, responsável pela construção e gestão da unidade afirmou que serão devolvidos recursos aos cofres do Tesouro Estado que foram economizados após o término da construção.
“Se você comparar com um aeroporto de Anápolis, que nunca aterrissou nenhum drone, já custou para o estado mais de R$ 500 milhões”, alfinetou o governador ao lembrar das obras do Aeroporto de Cargas de Anápolis, iniciada e paralisada durante a gestão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB).
Arquivamento
Primeiro o Ministério Público e, posteriormente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) arquivaram a representação assinada pelo PSDB estadual e mantiveram o modelo de construção e gestão do Cora. Relator do caso, o conselheiro do TCE Sebastião Tejota afirmou em despacho que não foi identificada nenhuma ilegalidade na celebração do Termo de Colaboração firmado entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Fundação Pio XII.
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