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Corte em honorários é rejeitado e sai da pauta

Decisão dos conselheiros barra tentativa futura de reduzir remuneração médica em meio à crise na rede de saúde da capital


Lucas de Godoi Por Lucas de Godoi em 02/07/2025 - 11:23

Assembleia de médicos no Conselho Municipal de Saúde reforçou mobilização contra a nova tabela de plantões

O corte de honorários pagos por plantões médicos na Rede Municipal de Saúde foi rejeitado pelos  conselheiros do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia , que aprovaram, na manhã desta quarta-feira (2), uma resolução que rejeitou qualquer redução nos valores atuais. Mas antes mesmo da manifestação, a Prefeitura havia retirado de pauta a proposta que previa corte de cerca de 30% na tabela, evitando que fosse colocada em votação.

O recuo da Prefeitura de Goiânia ocorreu diante da mobilização da categoria, liderada pelo Sindicato dos Médicos (Simego), e outras entidades, foi decisiva para a decisão. Enquanto ocorria a reunião do Conselho, médicos realizavam assembleia no mesmo local para reforçar a resistência à medida. O Sindicato dos Médicos considerou inaceitável a nova tabela, e prometeu recorrer a instâncias como o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) contra o corte.

A proposta de corte de honorários da Secretaria Municipal de Saúde que foi rejeitada e saiu da pauta previa, por exemplo, que o valor de um plantão de 12 horas de um médico generalista passasse de R$ 1,6 mil para R$ 1,2 mil.

A resolução aprovada pelos conselheiros descarta qualquer tentativa de redução nos contratos vigentes ou futuros. Mesmo com o recuo do Paço nesta quarta, a categoria se mantém em alerta e não descarta tomar medidas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (MP-GO) e Ministério Público.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que “irá dialogar com as unidades representativas da categoria e reenviar proposta ao Conselho Municipal de Saúde.”

 

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