Pessoas endividadas, contas de água, luz, escola e até aluguel atrasadas, crises de ansiedade e compulsão incontrolável pelo jogo. Este é o resultado do avanço das Bets no Brasil. São as empresas de apostas que entraram com força no futebol, estampando seus nomes com destaque nas camisas de todos os clubes das principais divisões do futebol brasileiro. O governo brasileiro está de olho nessa jogatina.
A dependência psicológica se tornou um problema social grave. No início do ano, pesquisa Datafolha revelou que 15% dos brasileiros dizem fazer ou já ter feito apostas esportivas online. O gasto médio mensal entre o total de pessoas que apostam equivale a 20% do salário mínimo com referência a 2023. O Governo avalia a proibição do uso do cartão de crédito nas apostas, em função do alto endividamentos das pessoas com essa modalidade de pagamento.
Pesquisadores que estudam o assunto, apontam um cenário de epidemia de dependência em jogos no País. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirma que o objetivo é a regulamentação dos jogos de apostas. Segundo ele, essas apostas tem que ser tratadas como entretenimento. “Toda e qualquer forma de dependência precisa ser combatida pelo Estado”.
Perdão – A diretoria do Goiás demonstrou grandeza ao reconhecer que o jogador Mateus Gonçalves, como todo ser humano que erra, merece nova oportunidade. O clube decidiu não rescindir o contrato do atleta e sim penalizá-lo de acordo com o que prevê seu contrato de trabalho. Foi suspenso em 10 dias e recebeu uma multa de 40% em seus vencimentos. Mateus Gonçalves errou, apresentou um atestado médico, foi dispensado de uma importante partida e foi visto e fotografado nas festas de Pirenópolis. Mas é um bom jogador, o melhor dos três contratados na última janela.