Em setembro, o Brasil alcançou a marca de 247.818 novos empregos com carteira assinada, conforme dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Este crescimento representa 15.305 empregos a mais do que em agosto, demonstrando uma curva ascendente de contratações em quatro dos cinco principais setores econômicos. Além disso, o saldo positivo foi registrado em todas as 27 unidades da Federação.
Com isso, o país chega ao total de 1,83 milhão de novos empregos nos últimos 12 meses, um aumento de 28,6% em comparação ao período anterior. No acumulado do ano até setembro, já são 1,98 milhão de vagas formais criadas, elevando o estoque de empregos para 47,49 milhões – o maior número de empregos com carteira assinada registrado na história do Brasil. Este crescimento é impulsionado principalmente pelo setor de Serviços, responsável pela criação de 128.354 novos postos em setembro.
Entre as regiões, o Sudeste liderou a geração de empregos, com 98.282 novas vagas. O Nordeste seguiu com 77.175 postos, enquanto o Sul criou 38.140 e o Norte 15.609. A indústria, que gerou 59.827 vagas, e o comércio, com 44.622 postos, foram outros setores significativos no crescimento de vagas. Apenas a Agropecuária registrou leve retração, com -2.004 postos.
Na análise por perfil, os homens preencheram 125.544 novas vagas, enquanto as mulheres ocuparam 122.274 postos. Trabalhadores com ensino médio completo tiveram o maior saldo nas contratações (165.388), e o salário médio de admissão foi de R$ 2.158,96. No acumulado do ano, São Paulo lidera a geração de postos, com 561.042 empregos, seguido por Minas Gerais e Paraná.
Esses dados demonstram uma recuperação robusta no mercado de trabalho brasileiro, refletindo uma tendência de crescimento sustentado nos principais setores econômicos e em todas as regiões do país.