Na manhã desta segunda-feira, 29, o governador Ronaldo Caiado se reuniu com os prefeitos dos 246 municípios goianos, além de representantes dos demais poderes, o secretariado e o grupo de pesquisadores da UFG, que auxilia o governo na tomada de decisão.
Durante a reunião foram discutidas medidas para conter o avanço do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e assim evitar uma pressão muito forte no sistema de saúde. O governador Caiados chegou a defender o bloqueio total intermitente das atividades econômicas e sociais em todo o Estado.
Caiado orientou prefeitos a adotarem o lockdown intermitente em seus municípios pelos próximos 14 dias, a partir de terça-feira, 30. Segundo ele, no que concerne às suas prerrogativas, a medida de isolamento, mantendo apenas serviços essenciais funcionando, estará em vigor a partir de amanhã.
“Os (prefeitos) que estiverem de acordo terão respaldo. Os que acharem que devem seguir outro caminho, comuniquem a população e arquem com as responsabilidades. No que é de minha decisão, apenas as indústrias ou áreas responsáveis por aquilo que é essencial permanecerão abertas a partir de amanhã. Essa é a decisão. É hora de decidir. O que é prerrogativa do governador está decidido para amanhã”, destacou.
Leitos de UTI
Em reunião, Ronaldo Caiado, disse que não é mais possível ampliar leitos de UTI. Conforme estimativa da UFG, haveria colapso do sistema, causando desassistência, entre os dias 8 e 15 de julho, caso a situação permaneça como está em Goiás. “Agora não dá mais para achar que está tudo bem, pode continuar, não vai acontecer nada disso. O momento exige de nós responsabilidade”, destacou.
A pesquisa da UFG projeta que os óbitos acumulados cheguem a 18 mil em Goiás até o final de setembro, caso o índice de isolamento continue e a curva de casos mantenha em ascendência. Já em um cenário com isolamento mais rígido, a pesquisa projeta 4.497 mortes no mesmo período.
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