Goiânia é uma das nove cidades planejadas do país e, aos 90 anos, busca conquistar também o título de cidade inteligente. De acordo com o ranking Connected Smart Cities, a capital subiu, em2023, duas posições no estudo que avaliou 650 cidades com mais de 50 mil habitantes, ficando em23º lugar.
Tornar-se uma cidade inteligente é mais que um propósito, é lei. O decreto nº 3.730, de 2021 instituiu o Programa Goiânia em Nova Ação (Gena), criado para ampliar as ações de inserção da capital em um patamar de Cidade Inteligente. O que, de acordo com o conceito mais usual de smart cities, significa sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.
Em razão de boas práticas adotadas pela atual gestão dentro desse novo modelo de cidade, cujo enfoque é a criatividade, a sustentabilidade e o uso da tecnologia em seu processo de planejamento, Goiânia foi reconhecida nacionalmente por iniciativas inovadoras em mobilidade urbana, monitoramento da cidade e controle tecnológico do aedes aegypti.
Outros indicadores que colocam Goiânia no roldas cidades inteligentes são a implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI),para produção e gestão de documentos e processos eletrônicos; os laboratórios makers nas escolas, que usam tecnologia para a educação e formação digital dos estudantes; o sistema de vídeo monitoramento da cidade; e, na área da saúde, a utilização de armadilhas In2Care para o controle do mosquito da dengue. Feitas de plástico durável contendo inseticida, fungo e água com um odor específico para atrair as fêmeas do mosquito, as armadilhas reduziram em 98% o número de óbitos por dengue no primeiro semestre de 2023.
O título de cidade inteligente é o legado que o prefeito Rogério Cruz pretende deixar para Goiânia. Cruz chegou à capital em 2010 e faz planos de se fixar aqui. “Eu me sinto feliz por estar hoje nesta cidade, onde vão nascer os meus netos.” Será um legado para seus descendentes .