Por Laiz Queiroz em 31/01/2025 - 16:56
Com as fortes chuvas que atingiram Goiás nas últimas semanas, a Emater alerta os produtores rurais sobre os riscos que as precipitações podem representar para a produtividade de algumas culturas, especialmente no início da safra 2024/2025. Para minimizar os danos e garantir a continuidade da produção, a instituição orienta os agricultores a buscarem apoio especializado.
O extensionista da Emater, Rafael Santos, destaca que uma das alternativas mais eficazes para proteger hortaliças das chuvas intensas é o sombreamento, utilizando telas, plásticos ou outras estruturas. Esse método, além de reduzir a intensidade das chuvas sobre as plantas, previne a infestação de pragas, combate ervas daninhas e minimiza o impacto da erosão, que pode comprometer as mudas. Santos também alerta que o sombreamento é essencial para culturas sensíveis ao calor, ajudando a regular a exposição solar.
Nas práticas de olericultura, a técnica de sombreamento também contribui para a prevenção de doenças fúngicas, que tendem a se proliferar em ambientes excessivamente úmidos. Rafael Santos explica que, embora as chuvas sejam necessárias para o desenvolvimento agrícola, os volumes elevados e contínuos podem desencadear o surgimento de doenças e pragas, afetando principalmente os pequenos produtores, que têm mais dificuldade para lidar com esses impactos.
Além das medidas de sombreamento, a Emater recomenda que os produtores realizem uma avaliação detalhada da capacidade do solo antes de iniciar qualquer atividade agropecuária, a fim de identificar riscos de enchentes, erosões e deslizamentos. A análise ajuda a prever e evitar prejuízos maiores durante o período chuvoso.
Para produtores que enfrentam dificuldades ou não sabem como lidar com as condições adversas, a Emater disponibiliza apoio técnico em seus escritórios regionais em todo o estado. “Nosso corpo técnico está capacitado e realiza visitas periódicas para oferecer suporte direto aos agricultores, garantindo que possam minimizar os impactos climáticos e manter a produção”, afirma Santos.
