O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), se reuniu nesta segunda-feira (2), em Singapura, com representantes da GIC, um dos maiores fundos soberanos do mundo, para tratar de possíveis parcerias em infraestrutura e energia no Estado. O objetivo é firmar parcerias internacionais que fortaleçam a infraestrutura e a matriz energética do Estado.
O encontro foi considerado estratégico e promissor por Daniel. “Podemos reforçar o interesse mútuo na construção de parcerias de longo prazo. O Governo de Goiás vê na GIC um parceiro estratégico, capaz de contribuir com capital e expertise em projetos estruturantes que possam impulsionar o desenvolvimento econômico, de infraestrutura e a transição energética do Estado”, avaliou o vice-governador.
Durante a conversa, a delegação goiana deu destaque especial a setores como energia, logística e abastecimento, com ênfase na geração de energia a partir de fontes renováveis, especialmente a biomassa. Também apresentou as condições geográficas e climáticas favoráveis de Goiás, além de sua infraestrutura em expansão e ambiente regulatório seguro, fatores que tornam o estado um destino competitivo para investimentos sustentáveis.
O secretário de Economia de Goiás, Francisco Sérvulo, ressaltou o alinhamento entre os interesses do fundo e os projetos em andamento no estado. Segundo ele, a GIC já atua no Brasil no financiamento e estruturação de projetos de infraestrutura, especialmente nas áreas de concessão de água e rodovias. “Goiás, para alavancar os seus investimentos, poderá futuramente fazer parcerias com esse fundo de investimento, que é uma estrutura do governo de Singapura”, disse.
Cooperação
Mais cedo, a comitiva goiana participou de uma reunião com a Singapore Cooperation Enterprise (SCE), onde foi apresentado um estudo que aponta como estratégia de crescimento o reconhecimento formal do corredor de desenvolvimento entre Brasília, Anápolis e Goiânia. O documento, entregue à missão de Goiás, destaca o potencial da região para impulsionar crescimento sustentável, com geração de energia limpa, inovação tecnológica e cadeias produtivas robustas.