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Justiça Eleitoral marca audiência do recurso do Psol

Presidente Cíntia Dias acompanha processo de infidelidade partidária envolvendo vereador Fabrício Rosa


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 09/07/2024 - 16:44

Cíntia Dias enfatiza a importância do processo para a integridade partidária e a representação democrática na Câmara Municipal de Goiânia

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) busca na Justiça Eleitoral a ocupação de uma vaga na Câmara Municipal de Goiânia, no lugar do vereador Fabrício Rosa, que era suplente pelo Psol mas veio a assumir a cadeira em 2024, quando já havia aderido ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2022.

A primeira audiência está marcada para a próxima quarta-feira (10), às 14h00, e será conduzida virtualmente pela 2ª Zona Eleitoral de Goiânia, sob a responsabilidade do juiz Fernando Moreira Gonçalves, e a presidente do Psol, Cíntia Dias, acompanha de perto o desenrolar do caso. “Nossa expectativa é que o juiz ouça o Fabrício e nós também sejamos ouvidos. Queremos apresentar nossa defesa e argumentar sobre a natureza partidária deste mandato”, destaca Cíntia.

O argumento é que, na legislação eleitoral brasileira, a mudança de partido sem justa causa pode configurar infidelidade partidária, permitindo ao partido de origem reivindicar a vaga. O Psol alega que Fabrício Rosa infringiu os princípios e a orientação partidária ao assumir a vereança já filiado ao PT.

Cíntia Dias enfatiza a importância do processo para a integridade partidária e a representação democrática na Câmara Municipal de Goiânia. Quatro mulheres poderão assumir o mandato coletivamente: Beth Caline, uma mulher trans; Valéria da Congada, líder comunitária; Cristiane Lemos, professora da UFG e ativista na luta em defesa do SUS; e Cíntia Dias, de origem cigana, ligada ao movimento sindical e feminista. “Para nós, esta é uma conquista significativa na defesa de nosso projeto partidário. Estamos comprometidos em devolver este mandato para a comunidade, garantindo um protagonismo que reflita nossas crenças em representar as lutas coletivas”, afirma Cíntia.