Os investigados Jokassya Evangelista (blusa preta), Jonathan Júnior Evangelista da Silva (camiseta rosa), Rafael Lopes Barbosa e Simone Evangelista da Silva, foram condenados a 38, 31, 51, 22 anos de prisão, respectivamente, em julgamento ocorrido na última ontem. Eles foram presos em 8 de outubro de 2021, pela Polícia Civil de Goiás, por meio dos policiais civis do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Itaberaí e com apoio dos policiais da Delegacia de Polícia de Itaberaí.
Os quatro réus foram considerados culpados pelo homicídio do casal Ronimar Rodrigues de Mendonça e Rosimeire Cândido da Silva, padrasto e mãe do provável verdadeiro alvo da ação criminosa. O crime ocorreu um dia antes da prisão dos envolvidos, na casa do casal, na Vila Leonor, em Itaberaí.
De acordo com as investigações, Jokassya havia mantido curto relacionamento amoroso com o filho da vítima Rosimeire, mas o relacionamento foi rompido em razão da agressividade do rapaz, de modo que ela retornou o relacionamento amoroso com seu ex-companheiro.
Movido por ciúme, na tarde do dia 6 de outubro, o filho de Rosimeire foi até a casa onde estava Jokassya e a agrediu fisicamente e subtraiu-lhe o celular. Já de posse do aparelho telefônico, o jovem deu print em conversas mantidas pela ex-namorada com algumas pessoas e postou-as no perfil mentido por ela em rede social.
Restou comprovado que, após ser agredida, Jokassya entrou em contato com sua mãe, Simone, a qual deixou a cidade de Itauçu, onde residia, e a buscou em Itaberaí, levando-a para sua casa. Estarrecida com o ocorrido, Simone tratou com Jokassya e com seu outro filho, Jonathan, de darem cabo à vida do filho de Rosimeire, por vingança, e pelo fato de ele ter ameaçado Jokassya.
Concordados em matar o alvo, Simone fez contato com Rafael, amigo de seus filhos, e pediu para que matasse o rapaz. Mãe e filhos, então, levaram Jonathan até Itaberaí e apontaram para ele o endereço do alvo, retornando para Itauçu. Em seguida, Rafael e Jonathan voltaram para Itaberaí, onde executaram as vítimas pelo fato de não terem encontrado o verdadeiro alvo do crime.