A variação acumulada anual da demanda das empresas por crédito no Centro-Oeste terminou o ano de 2022 com queda em duas das três Unidades Federativas (UFs). Apenas Mato Grosso e Goiás registraram alta de 5,4% e 1,1%, respectivamente. Na análise nacional, a variação acumulada anual também foi de queda (-0,2%).
primeira queda depois de dois anos
O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, mostra que a análise nacional também fechou 2022 com retração de 0,2% no acumulado anual. O levantamento não indicava queda anual desde 2020, em que foi registrado -4,1%. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “isso pode ser um indicativo de equilíbrio financeiro entre os negócios que passaram por dificuldades no primeiro ano da pandemia e recorreram mais intensamente ao recurso financeiro em 2021. Em 2022, a alta dos juros e o maior grau de incerteza na economia, afastaram as médias e grandes empresas do crédito. Apenas as micro e pequenas empresas mantiveram estável o seu nível de demanda por crédito em 2022 com relação ao ano anterior”.
Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas
Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de cerca de 1,2 milhão de CNPJ consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CNPJ consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica, setor e porte.
No recorte por porte, a queda mais acentuada foi na demanda por crédito das médias empresas (-8,1%), seguida pelas grandes (-4,9%) e as pequenas que fecharam sem nenhuma movimentação de retração ou crescimento. Já na visão por setores, todos, exceto Serviços, terminaram 2022 em declínio.