O Brasil conseguiu reduzir em 40% a taxa de extrema pobreza entre 2022 e 2023, conforme aponta o relatório de 2024 do Observatório Brasileiro das Desigualdades. Essa melhoria é atribuída ao aumento real de 8,3% no rendimento médio dos trabalhadores, à queda de 20% na taxa de desemprego e à implementação de políticas sociais eficazes.
O relatório revela uma redução generalizada na extrema pobreza em todas as regiões do país, com destaque para o Norte e Nordeste. O Norte liderou a redução com 45,1%, a maior queda na taxa de desocupação (21,7%) e o maior crescimento no rendimento médio da população (11,34%).
Entre as mulheres negras, que são a maioria na extrema pobreza, houve uma redução significativa de 45,2%. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou os resultados, destacando que as políticas estão no caminho certo para combater a fome e a pobreza. O resultado foi comemorado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
“Foi divulgado mais um estudo que aponta queda significativa da extrema pobreza no Brasil, desta vez, pelo Observatório Brasileiro das Desigualdades. O mais importante: queda da extrema pobreza em todas as regiões do país e entre as mulheres negras, que são a maioria na extrema pobreza, com redução de 45,2%. Isso mostra que estamos no caminho certo. Cada vez mais tirar da fome, da extrema pobreza e da pobreza, fazer crescer e melhorar de vida”, apontou o titular do MDS.
O Programa Bolsa Família (PBF) é um dos principais responsáveis por esses avanços. Desde sua reestruturação em 2023, o programa oferece benefícios adicionais para crianças e gestantes, contribuindo diretamente para a redução da extrema pobreza. Das mais de 20,7 milhões de famílias beneficiadas, 83,5% são chefiadas por mulheres.
Além disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua indicou uma redução de 27,5% na taxa de pobreza e a ONU reportou uma queda de 85% na insegurança alimentar severa no Brasil em 2023. Esses dados refletem uma melhora substancial nas condições de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade no país.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social