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Câmara aprova licença de Mabel para viagem à Itália em sessão com críticas a show de 100 dias

Durante a ausência do prefeito, vice Cláudia Lira e presidente da Câmara, Romário Policarpo, revezam comando do Executivo


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 09/04/2025 - 11:58

Câmara de Goiânia aprova licença de Sandro Mabel para viagem particular à Itália
Prefeito Sandro Mabel teve licença autorizada após aprovação de Decreto Legislativo em plenário (Foto: Divulgação)

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta terça-feira (9), o pedido de licença do prefeito Sandro Mabel (UB) para se ausentar do país entre os dias 10 e 21 de abril de 2025. A solicitação, formalizada por meio do Ofício nº 175/25, foi encaminhada pelo chefe do Executivo e apreciada em plenário durante a sessão ordinária. Na mesma sessão, parlamentares criticaram evento musical desta quarta-feira (9), que marca os 100 dias da gestão .

Segundo o ofício do prefeito, a viagem tem caráter estritamente particular e não acarretará custos ao erário. Após leitura do pedido, O Decreto Legislativo foi submetido à votação durante sessão plenária e aprovado de forma simbólica, sem manifestações contrárias.

Durante a ausência de Mabel, a Prefeitura de Goiânia será administrada pelo presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), entre os dias 17 e 20 de abril. Isto porque a vice-prefeita Cláudia Lira (Avante) também já tinha agendado uma viagem ao exterior e ficará no cargo entre os dias 10 e 16 de abril.

100 dias

Vereadores independentes e de oposição fizeram críticas ao prefeito Sandro Mabel (UB) nos primeiros 100 dias da gestão e desconsideram a necessidade de shows musicais que a Prefeitura de Goiânia realiza, nesta quarta-feira, na Vila Mutirão.

Coronel Urzêda (PL) disse que nota 6 que o prefeito atribuiu à própria administração está aquém do interesse dos contribuintes. “Eu não vou no forró do Mabel porque não tem nada a se comemorar”, disse Urzêda. Anselmo Pereira (MDB) disse que seria solidário a Mabel e daria nota 8 diante do esforço do prefeito.

Já Aava Santiago (PSDB) questionou as prioridades do prefeito e cobrou coerência entre o discurso de campanha e as ações de governo. Ela criticou contratação do SESI para atuar na Junta Médica Municipal e cobrou revisão do contrato com o Consórcio Limpa Gyn, além de apontar suposta falta de atuação da gestão para resolver problemas do IMAS.

Vereadores da base aliada contrapuseram às críticas. O vereador Bessa (DC) disse que está vivendo numa cidade diferente e com avanços nos 100 dias. Segundo o parlamentar, ele faz ofício diariamente solicitando remoção de entulhos à Limpa Gyn e tem sido atendido. “IMAS está pagando as faturas de 2025, hoje está tendo atendimento e pagamento, agora a dívida de R$ 300 milhões, obviamente, não tem condições de ser liquidada de uma vez”, respondeu.

Já Juarez Lopes (PSD) disse que a coleta orgânica está regular em Goiânia e sugeriu reforço de campanhas educativas para conscientizar a população do descarte irregular. “A Limpa Gyn não pode fazer o que não é dela. Uma parte é da Comurg, que está sendo reestruturada”, ponderou.

Isaias Ribeiro (Solidariedade) também saiu em defesa e disse que têm sido bem atendido pelos secretários. “O prefeito Sandro está no caminho certo e vamos juntos com os vereadores continuar trabalhando e fazendo de Goiânia uma cidade muito melhor para se viver”.

Sanches da Federal (PP), que já tinha feito elogios à administração na abertura da sessão, voltou a defender a gestão ao mencionar intervenções na mobilidade da cidade. “Uma revolução na mobilidade de Goiânia”, sugeriu.

Após ouvir os colegas, Aava ironizou os discursos de defesa ao prefeito e rememorou a Taxa do Lixo. Em tom sarcástico, disse que “as falas dos colegas tocaram profundamente” e questionou a necessidade da cobrança: “Tá acontecendo tudo sem ela. Então, é consenso de que ela é desnecessária” e que “o goianiense verá esse copo meio cheio junto conosco.”

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