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Fred Rodrigues descarta cargo, mas diz que pode contribuir com Caiado e Mabel: “seria uma colaboração pro bono”

Em entrevista à rádio da capital, ex-deputado Fred Rodrigues se posiciona sobre a anistia e seus planos políticos


Lucas de Godoi Por Lucas de Godoi em 18/04/2025 - 08:52

https://tribunadoplanalto.com.br/caiado-diz-que-decisao-da-justica-eleitoral-confirma-lisura-de-sua-conduta-nas-eleicoes/
Fred Rodrigues reforça apoio à anistia e diz que quer manter independência política (Foto: Divulgação)

Ex-deputado e candidato derrotado à Prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues (PL) não descarta cooperar com as administrações do governador Ronaldo Caiado (UB) e do prefeito Sandro Mabel (UB), depois da decisão de não recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão que devolveu elegibilidade a Caiado e Mabel. Ao mesmo tempo em que refuta assumir cargo, diz que poderia auxiliar de maneira informal com os gestores, caso haja interesse.

Questionado se aceitaria um cargo no Governo de Goiás, Fred foi categórico: “Não, não. Acredito que não.”, afirmou. “Neste momento preciso focar, justamente, nos interesses das pessoas que nos elegeram, dos 83.054 votos, e todas as pessoas que votam no PL e na direita raiz, digamos assim”, respondeu à Rádio Bandeirantes.

“Se o governador tiver interesse de uma colaboração, seria uma colaboração pro bono. É a mesma coisa para o prefeito. Mas eu prefiro aqui manter a minha liberdade e a minha independência para poder criticá-los no momento que eu achar que algo está errado.”, acrescentou Fred.

A mudança de tom ocorre em contexto de aproximação com o governo estadual sob argumento de união da direita. Após perder as eleições, em 2024, Fred sinalizou fazer oposição a Mabel e chegou a publicar vídeos críticos ao prefeito. Nesta semana, o vereador Major Vitor Hugo (PL) elogiou o recuo da legenda e destacou a pauta pró-anistia.

Aproximação

Em rota de aproximação desde o acordo para a retirada da ação de inelegibilidade contra Caiado e Mabel, Fred disse que a construção passou pelo compromisso do governador de cessar com “exageros”. O pano de fundo são demissões de indicados do PL de estruturas públicas como forma de pressionar o partido a recuar.

Ele também destacou que o compromisso pessoal do governador para “apoio à anistia total e irrestrita e do empenho pessoal dele nisso” foi o que mais pesou na decisão do PL goiano.

“Acredito que, hoje, a grande necessidade do Brasil é acabar com os abusos cometidos contra as vítimas que estão sendo condenadas pelo 8 de janeiro”.

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