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Milhares protestam contra Trump em várias cidades dos EUA


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 20/04/2025 - 15:01

Trump é alvo de manifestações em várias cidades dos EUA (Foto: Divulgação)

Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Nova York, Washington e outras grandes cidades dos Estados Unidos neste domingo (20), no que foi o segundo grande dia de protestos contra o ex-presidente Donald Trump em menos de duas semanas. Com palavras de ordem como “Nenhum rei na América” e “Resista à tirania”, os protestos expressaram forte oposição à postura política de Trump e à atuação de seus aliados.

Os atos foram organizados pelo grupo 50501, uma coalizão que representa as 50 manifestações em cada um dos 50 estados norte-americanos. Em seu site, o movimento se define como “uma resposta rápida e descentralizada às ações antidemocráticas e ilegais da administração Trump e de seus aliados plutocráticos”. De acordo com os organizadores, estavam previstas cerca de 400 manifestações simultâneas em todo o país neste domingo.

Em Nova York, onde houve forte adesão, cartazes comparando Trump a líderes autoritários marcaram presença, inclusive com imagens do ex-presidente com bigode semelhante ao de Adolf Hitler. “A democracia corre grande perigo”, afirmou à agência France-Presse (AFP) a manifestante Kathy Vali, de 73 anos, descendente de sobreviventes do Holocausto. “O que meus pais contaram sobre os anos 1930 na Europa está acontecendo aqui”, alertou. Para ela, Trump se distingue de outros líderes fascistas pela “falta de inteligência e pela desorganização de sua equipe”.

O foco principal dos protestos foi a política anti-imigração da era Trump, reacendida com a recente decisão da Suprema Corte de suspender expulsões de imigrantes baseadas em uma antiga lei de 1798, voltada a “inimigos estrangeiros”. Slogans como “Os imigrantes são bem-vindos aqui” ecoaram nas manifestações.

Na capital Washington, os manifestantes se reuniram nas proximidades da Casa Branca, em clara mensagem política. Apesar da dimensão nacional dos protestos, ainda é difícil estimar o número total de participantes, já que muitos departamentos de polícia se recusaram a divulgar dados oficiais.

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