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A interminável crise do Vasco da Gama

Mesmo perdendo constantemente e passando por vários rebaixamentos na última década, a torcida do Vasco é de uma fidelidade impressionante


Herivelto Nunes Por Herivelto Nunes em 09/05/2025 - 10:36

Torcida fanática e sofrida do Vasco

Uma das torcidas mais sofridas do futebol brasileiro é a do Vasco da Gama. O clube carioca, que já foi uma das grandes forças do futebol brasileiro, hoje não se acerta. Mesmo perdendo constantemente e passando por vários rebaixamentos na última década, a torcida do Vasco é de uma fidelidade impressionante. Em todos os jogos, sendo em São Januário ou em outros estádios, a torcida se faz presente em números expressivos, na esperança de ver essa fase ruim passar. Para a torcida vascaína, infelizmente a crise não passa.

O primeiro rebaixamento do Vasco da Gama ocorreu em 2008. Na oportunidade o Vasco foi comandado por três técnicos diferentes. No início o time foi comandado por Antônio Lopes. Não deu certo. Veio o ex-jogador Tita, que também não resolveu. A última tentativa de salvar o Vasco do rebaixamento inédito foi Renato Gaúcho, que não conseguiu impedir a primeira queda para a série B. Na edição de 2013, o Vasco voltou a ser rebaixado. Nesse ano, o Vasco foi comandado por Paulo Autuori, Dorival Junior e Adilson Batista. As constantes trocas de treinador não foram suficientes para manter a equipe cruz-maltina na série A.

Em 2015, a tristeza pelo terceiro rebaixamento para a série B do campeonato brasileiro, ficando na lanterna do campeonato. A quarta e mais recente queda para a série B aconteceu em 2020. Nessa temporada, o Vasco foi comandado por Ramon Menezes, Ricardo Sá e Vanderlei Luxemburgo. Assim tem sido a vida do glorioso Vasco da Gama, que já foi campeão da Taça Libertadores em 1998, das Copa Mercosul em 2000, campeão brasileiro em 1974, 1989, 1997 e 2000, além do título da Copa do Brasil em 2011.

Goleada humilhante na Venezuela

Na última quarta-feira, o Vasco protagonizou um dos maiores vexames de sua história, ao ser goleado na Venezuela pelo desconhecido Puerto Cabello da Venezuela, por 4 a 1, jogo válido pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. Foi uma noite para esquecer. O resultado não apenas expôs a fragilidade do time como campo, como também os desacertos das diretoria e a falta de planejamento no clube carioca. A pergunta que não tem resposta, é como tirar o Vasco dessa crise interminável? Como admitir ser goleado pelo inexpressivo Puerto Cabello, da Venezuela. Não é só mais uma derrota do cruz-maltino, é mais um vexame. Se a diretoria não tomar providências urgentes, o Vasco caminha mais uma vez para o rebaixamento. Para tentar salvar a temporada, o Vasco anunciou a contratação do técnico Fernando Diniz, que chega com a missão de recolocar o Vasco no caminho das vitórias e dos títulos. Vamos esperar…

Jogos difíceis para Goiás e Atlético

Anselmo Ramon, esperança de gols

O final de semana reserva boas oportunidades para Goiás e Atlético subirem na pontuação da série B. O Atlético joga em Florianópolis no sábado às 16:00 hs e logo em seguida o Goiás recebe o Coritiba na Serrinha. São jogos difíceis, mas não dá para negociar pontos na série B, principalmente quando o jogo é em casa. Se o Atlético empatar na Ressacada, pode sim ser considerado um bom resultado. O Dragão, que ainda não se acertou na competição, tem o compromisso mais complicado. O Avaí, time de Jair Ventura, está bem na série B e certamente vai dificultar muito a vida do Atlético. O Goiás tem a Serrinha como aliada, não pode perder pontos em casa, caso contrário verá o G4 se distanciar.

O Vila Nova está de folga neste final de semana. Volta a jogar na próxima quarta-feira contra o Remo em Belém. Partida dificílima para o colorado goianiense. O Remo é o terceiro colocado com 12 pontos, o Vila é o primeiro com 13 pontos. Jogo muito igual, com o agravante de ser realizado no Pará, onde a torcida remista é muito grande e apaixonada. Remo e Vila já se encontraram 16 vezes na história das duas equipes. Foram 4 vitórias do Remo, 7 empates e 5 cinco resultados positivos do Vila Nova. Confronto equilibrado, que pode ser definido por aquele que estiver mais focado na partida. Qualquer erro pode ser fatal.

Herivelto Nunes

Herivelto Nunes é Jornalista, com Pós Graduação em Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching

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