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Administrar a euforia


Herivelto Nunes Por Herivelto Nunes em 17/10/2024 - 06:00

Vila Nova vive grande euforia com vitória no clássico e estreia do novo CT, mas precisa focar nos próximos desafios da Série B.
Vila Nova vive grande euforia com vitória no clássico e estreia do novo CT, mas precisa focar nos próximos desafios da Série B. Foto: Vila Nova FC

O Vila Nova vive um momento de grande euforia. Domingo a vitória contra o maior rival no campo do adversário. Grande feito. Na terça-feira, a inauguração da Vila do Tigre, o CT que era o sonho de todos os colorados. Mas tudo isso é passado, a série B continua e o maior objetivo ainda não foi conquistado. Dirigentes, comissão técnica e elenco de jogadores precisam deixar de lado esse clima de entusiasmo exagerado e focar nos futuros compromissos, principalmente no jogo de sábado contra o Coritiba, partida muito difícil, considerando o bom momento do “coxa”.

Foi uma festa muito bonita a inauguração do CT vilanovense. Autoridades, imprensa, convidados e torcedores festejaram a nova casa colorada. Dos pronunciamentos, o destaque negativo para o vice-governador Daniel Vilela, que para fazer média com os vilanovenses, mencionou o Estádio Hailé Pinheiro, do Goiás, como “Surrinha”. Agradou a turma do Vila, mas desagradou muito os esmeraldinos. Ainda lembrou o pai, saudoso Maguito Vilela, que lhe ensinou a respeitar e valorizar todos os clubes goianos. Parece que não aprendeu a lição.

Por falar em Goiás, a coletiva da Diretoria na última terça-feira foi um grande balde de água fria em toda a torcida do Goiás. Perdeu tudo esse ano, perdeu até para o Goiânia na Serrinha, não ganhou nenhum clássico em 2024, perdeu em casa para o principal adversário e não conseguiu o acesso para a série A gastando uma fortuna na temporada. Sabe o que aconteceu? Nada. O CEO continua, o Executivo de futebol continua e o técnico Wagner Mancini é o favorito para permanecer no próximo ano. Pode?

Goiás e Atlético estão praticamente de férias. Tem um melancólico fim de temporada, tendo que cumprir ainda várias partidas amistosas até o encerramento de seus respectivos campeonatos. É o reflexo das más gestões de ambos. O experiente e festejado Adson Batista errou e admite o erro de ir para uma série A com praticamente o mesmo time que conquistou o fraco campeonato goiano. O Goiás contratou, gastou muito, mas investiu em atletas experientes, jogadores de “barriga cheia”, que não corresponderam. Espera-se que a lição seja muito bem assimilada.

Herivelto Nunes

Herivelto Nunes é Jornalista, com Pós Graduação em Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching

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