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Amanda tem registros criminais em mais três estados, afirma delegado

Durante coletiva, Carlos Alfama disse advogada acusada de envenenamento também tem denúncia de estelionato


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 21/12/2023 - 12:42

Amanda Partata Mortoza chegando à delegacia: mais registros

Acusada de matar por envenenamento o servidor público Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, tem registros criminais, além de Goiás, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Pernambuco. A revelação foi feita hoje cedo em entrevista coletiva pelo delegado de polícia Carlos Alfama, da Delegacia de Investigação de Homicídios.

“Começamos a receber dezenas de novas notícias de crimes, inclusive de que ela atuava como psicóloga, mas ela não é psicóloga, não é cadastrada no Conselho Regional de Psicologia”, disse o delegado. “Temos notícias de que ela forjou outras situações de gravidez, há denúncia de estelionato e de que atuou como estagiária de psicologia de uma escola, aliciando crianças de 10 a 16 anos para a prática de condutas sexuais e consumo de bebidas alcoólicas”, afirmou o policial. Segundo ele, o caso relacionado à escola teria acontecido em Itumbiara, onde Amanda mora.

“Focamos esses três primeiros dias em solucionar a materialidade da morte dessas pessoas. Percebemos que ela possui uma personalidade extremamente voltada ao crime, com condutas criminosas e uso de complexas tecnologias, forja relacionamento afetivo com as vitimas, forjou personalidade forte, amável, que ela não tinha”, resumiu o delegado. “Na minha percepção, a motivação do crime foi o sentimento de rejeição que ela teve. As ameaças começaram quando a relação estava indo por água abaixo”, analisou.

Carlos Alfama disse que ainda não intimou Leonardo Filho, ex-namorado de Amanda, nem o avô dele, João, que estava em casa com as vítimas, mas não consumiu os alimentos levados por ela. “Assim que ele se sentir confortável para falar, será ouvido”, garantiu. A polícia também ainda não ouviu parentes da acusada. “Precisamos documentar e apresentar provas. Tenho certeza absoluta de que ela não bebeu o suco. As vitimas começaram a se queixar de mal-estar na presença dela. Ela pegou um aplicativo e carona para ir para Itumbiara”, contou.

Segundo o delegado, Amanda veio a Goiânia para consulta médica na quinta-feira, comprou roupas e saiu no domingo só para ir à casa das vítimas. Para ele, está configurado o duplo homicídio duplamente qualificado.

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