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Após intervenção decretada, Mabel reforça apoio à medida: “Situação de emergência”

Ele destacou que o interventor será técnico, com prioridade para um médico experiente e que compreenda as demandas do sistema público de saúde


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 10/12/2024 - 07:30

Sandro Mabel durante reunião de transição nesta terça-feira (9) (Foto: Prefeitura de Goiâna)

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, manifestou apoio à intervenção estadual decretada na Saúde da capital pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) nesta segunda-feira (9). A decisão, considerada uma medida extrema, transfere temporariamente a gestão da Saúde para o governo estadual e busca reverter o colapso no sistema, que enfrenta crise de insumos, pagamentos atrasados e precariedade no atendimento.

Durante coletiva de imprensa após mais uma reunião de transição, Mabel reforçou a importância da intervenção como medida urgente para reorganizar a administração e garantir o uso eficiente dos recursos. “A intervenção é necessária. Precisamos de controle no caixa, nas despesas e na aplicação dos recursos. Não podemos permitir que o dinheiro se perca em outras coisas. É hora de reorganizar para salvar vidas,” afirmou.

Mabel confirmou que o nome do interventor será anunciado até a manhã desta terça-feira (10). Ele destacou que a escolha será técnica, com prioridade para um médico experiente e que compreenda as demandas do sistema público de saúde. “Estamos analisando nomes com o apoio do secretário Rasível. Claro, o governador Ronaldo Caiado terá a palavra final. Não é fácil encontrar quem aceite esse desafio por apenas 20 dias, mas estamos trabalhando nisso,” explicou.

O prefeito eleito também garantiu que a intervenção será conduzida de forma apartidária. “A saúde está em uma situação em que não pode haver interferência política. É uma emergência, e todos precisam agir com responsabilidade,” reforçou.

Mabel enfatizou a necessidade de um controle rigoroso dos recursos que estão sendo repassados para a Saúde, incluindo quase R$ 100 milhões previstos para os próximos dias. Ele destacou que o foco deve ser direcionado para atender às necessidades mais urgentes, como insumos, medicamentos e alimentação para os pacientes.

“Esses recursos não podem cair no caixa e desaparecer. Precisamos garantir comida, remédios e tratamento para quem está doente. É disso que se trata: eficiência e responsabilidade,” afirmou Mabel.

 

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