O vice-presidente da CBF e presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck, declarou que a Copa Verde está longe de acabar, pelo contrário, vai sofrer uma grande remodelação, com a participação de times de outros países amazônicos nas próximas edições. A ideia seria contar com times da amazônia brasileira, casos de Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, além do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e times da Amazônia internacional composta por Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela.
A CBF pretende tornar a competição mais atrativa sob o ponto de vista comercial para garantir a atração de mais patrocinadores, como já acontece com a Copa do Nordeste, que atualmente arrecada R$ 60 milhões que são distribuídos entre os participantes da competição. No atual formato da Copa Verde, apenas o campeão ganha uma pequena premiação de R$ 440 mil, algo insignificante em termos desse porte. Atualmente, além de não atrair investidores, a competição não é interessante para as emissoras de televisão. Segundo o presidente Samir Xaud, a Copa Verde tem que se apresentar como uma competição sustentável. “Posso adiantar que a Copa Verde vai se fortalecer ainda mais e esse é o nosso desejo, concluiu Samir.
Pontos contraditórios
O novo formato proposto pelo vice-presidente da CBF é muito polêmico. Vai enfraquecer ainda mais os campeonatos regionais e não apresenta nenhuma garantia de sucesso de público. A competição internacional não apresentará grandes atrações capazes de atrair o público das regiões envolvidas. O que vai somar para a Copa Verde ter clubes do Suriname, Guiana e Venezuela. São países insignificantes no cenário do futebol sulamericano. A nova Copa Verde deve ter fase de grupos e depois mata mata, como acontece em outras competições do nosso continente.
A nova direção da CBF chegou com a determinação de enfraquecer os campeonatos regionais até a exaustão. Querem acabar com os estaduais e isso não pode ser admitido pelos clubes. O campeonato goiano é uma competição muito interessante, cheia de rivalidades na capital e no interior. É claro que é uma competição deficitária porque a Federação Goiana de Futebol também não propõe nada para tornar a competição atrativa comercialmente. Os clubes não ganham praticamente nada para disputar e vencer o campeonato regional, mas isso muito mais em função do comodismo da Federação do que por qualquer outro motivo.
MOSAICO…
+++ O Goiás teria fechado o investimento de R$ 50 milhões para a reformulação completa do CT Coimbra Bueno, tornando-o um dos mais modernos do Brasil. A Diretoria não confirma.
+++ O lateral esquerdo Douglas Teixeira deixou o Goiás e vai se apresentar ao Avaí, clube dirigido pelo ex-técnico do Goiás, Jair Ventura.

+++ O Vila Nova vive a pior sequência da atual temporada, com três derrotas seguidas. Antes dessa sequência negativa, o Tigre não havia perdido dois jogos consecutivos em nenhuma oportunidade.
+++ O Santos quer renovar o contrato com Neymar. O famoso custou uma fortuna para o time praiano mas não justificou sua contratação até o momento. No último jogo foi expulso depois de empurrar a bola com a mão para dentro do gol do Botafogo.
+++ O Atlético Goianiense tem um grande desafio pela frente. Vai enfrentar Athlético Paranaense e Coritiba nas próximas rodadas. O Dragão é um velho freguês do Furacão coritibano.
+++ O Vitória da Bahia resolveu liberar os jogadores Carlos Eduardo, ex-Goiás, Wellington Rato, ex-Atlético e Carlinhos. A Diretoria do time baiano pretende facilitar a saída dos jogadores nesta abertura de janela. Wellington Rato não seria interessante para os clubes goianos?

+++ O Atlético Goianiense anunciou a contratação do volante Castro, de 30 anos. Ele atuava ultimamente no The Strongest, da Bolívia e poderá ser inscrito pelo Dragão ainda nesta janela, que fecha no próximo dia 10.
Projeto em tramitação na Câmara propõe isenção de taxa para eventos em parques