O Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta mudanças na distribuição religiosa da população brasileira. O país apresenta agora um cenário mais diverso, sem predominância de uma única fé.
Queda e crescimento
A proporção de católicos caiu de 65,1% em 2010 para 56,7% em 2022. No mesmo período, os evangélicos passaram de 21,6% para 26,9%. Embora o ritmo de crescimento tenha diminuído em comparação com décadas anteriores, a participação evangélica segue em alta. A projeção é que católicos e evangélicos possam atingir números equivalentes por volta de 2045.
O grupo identificado pelo censo como “sem religião” também aumentou, passando de 7,9% para 9,3%. Essa categoria inclui ateus, agnósticos e pessoas que não se identificam com instituições religiosas, mas mantêm algum tipo de crença.
Diversidade religiosa
As religiões de matrizes africanas cresceram de 0,3% para 1% da população. A variação representa aumento numérico expressivo dentro de um grupo ainda proporcionalmente pequeno.
Os dados do censo mostram que o Brasil passou de um perfil majoritariamente católico para uma configuração religiosa mais diversificada. O cenário atual envolve diferentes práticas e crenças, com destaque para o catolicismo, o evangelicalismo e outros grupos religiosos ou não religiosos.
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