As coligações de Sandro Mabel (União Brasil) e Vanderlan Cardoso (PSD) anunciaram que vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), que excluiu o PP de todas as alianças partidárias nas eleições municipais de 2024 em Goiânia. Ambas as campanhas contestam a decisão e planejam utilizar todos os recursos jurídicos disponíveis para garantir o apoio do PP.
Sandro Mabel, candidato à Prefeitura de Goiânia pelo União Brasil, considera que a decisão do TRE-GO desrespeitou a vontade da maioria dos membros do PP em Goiânia, que desejavam apoiar sua candidatura. “Embora o TRE não tenha acatado o que entendemos ser a vontade da esmagadora maioria do PP de Goiânia de estar oficialmente ao nosso lado, pelo menos agora poderão estar na nossa campanha sem receio de impugnação de candidatura”, afirmou Mabel. Ele também destacou que a decisão judicial aumentará o tempo de TV e rádio de sua campanha em 30%, por conta do tempo do PP que antes estava com Vanderlan Cardoso.
Mabel afirmou que vai recorrer ao TSE para tentar garantir que todo o tempo de propaganda do PP no horário eleitoral seja somado à sua coligação. “Vamos recorrer da decisão do TRE, por entendermos que a decisão da maioria na convenção municipal do PP não foi respeitada e, por manobra do vereador Paulo Daher, que presidia o diretório do partido naquele momento, beneficiou somente Vanderlan Cardoso”, declarou o candidato.
PSD também vai recorrer ao TSE para manter PP na coligação
Por outro lado, Samuel Almeida, coordenador da campanha de Vanderlan Cardoso, afirmou que o PSD também irá recorrer ao TSE para tentar reverter a decisão do TRE-GO e manter o PP em sua coligação. Almeida destacou que o partido está confiante na legitimidade da aliança com o PP e usará todos os meios jurídicos possíveis para garantir essa parceria. “Vamos recorrer ao TSE, pois acreditamos que a decisão anterior, que confirmava a legitimidade do PP em nossa coligação, foi a correta”, disse Almeida.
Almeida explicou que o PSD tem até o dia 16 de setembro para entrar com os recursos cabíveis e que a campanha continuará com sua estratégia jurídica até o último momento. “Temos instrumentos para recorrer, e vamos fazer uso deles”, reforçou o coordenador.
As duas campanhas seguem com suas respectivas estratégias eleitorais enquanto aguardam a definição do TSE sobre o futuro do PP na disputa eleitoral em Goiânia.