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Conheça os benefícios e os cuidados exigidos pelo supino

Exercício tem efetividade comprovada para iniciantes, intermediários e avançados


Avatar Por Redação Tribuna do Planalto em 30/07/2024 - 15:50

Pesquisadores e profissionais apontam as diversas variações do supino como uma das mais efetivas para o desenvolvimento das diferentes porções da musculatura do peito

“Quantos quilos você pega no supino?”. Quem pratica ou já praticou musculação sabe que essa é uma das perguntas mais presentes nas academias. Mas qual a razão de tamanha popularidade deste exercício? De acordo com os especialistas, a resposta é simples: pela sua efetividade comprovada no trabalho dos músculos da região do peitoral.

Seja em análises eletromiográficas, que medem os sinais de ativação e intensidade provocados pelo exercício no músculo, seja na prática do dia a dia, pesquisadores e profissionais apontam as diversas variações do supino como uma das mais efetivas para o desenvolvimento das diferentes porções da musculatura do peito.

De acordo com o treinador da Smart Fit, Bruno Silva, porém, o fato do supino ser unanimidade entre acadêmicos e treinadores não significa um passe livre para que praticantes o incluam em suas séries sem a devida orientação profissional. Isso porque algumas variações deste exercício exigem bastante de estruturas sensíveis a lesões articulares.

“Existem diversas variações de angulação para o supino e, diga-se, elas são muito interessantes. O que precisa levar em consideração é o tempo e nível de treinamento do praticante, já que algumas variações provocam estresse na articulação do ombro”, afirmou Silva, complementando que, no caso e iniciantes, o tradicional supino reto tradicional é a melhor escolha, já que ele apresenta ótimos resultados e tende a minimizar os riscos de lesões.

Para além das variações de ângulos, que incluem as execuções nos bancos inclinado e declinado, o supino ainda permite diferentes formas de execução no que diz respeito à ferramenta utilizada. Neste sentido, Silva pontuou cada uma delas e explicou as suas diferentes ênfases:

– Barra: exige bastante das estruturas estabilizadoras e, além do peitoral e do ombro, ativa significativamente a musculatura do tríceps.

– Halteres: também exige das estruturas estabilizadoras e tem como um de seus principais benefícios a possibilidade de trabalhar maiores amplitudes de movimento, algo que exige experiência do praticante.

– Máquina: diminui a pressão sobre as articulações e músculos auxiliares. Por isso, exige menos esforço de quem executa, algo que, com boa orientação, pode ser compensado por um acréscimo de carga.

Segundo Silva, a quantidade de formas diferentes de executar o supino permite, até mesmo, que um bom treino de peito seja realizado apenas explorando as variáveis deste exercício.

“Para que isso aconteça de maneira segura, no entanto, é preciso observar não só o ponto que já mencionei sobre o nível de treinamento do aluno, mas também sua tolerância à fadiga”, concluiu.

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