Na última quarta-feira (14), Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou uma resolução, que dentre os pontos, está a volta às aulas presenciais em todo o país. O documento libera, também, a fusão de currículos de 2 anos. Sendo assim, as escolas têm a possibilidade de aderirem ao contínuo curricular, ou sejam, de unir os currículos de 2021 e de 2022.
A cerda da pandemia, o documento traz uma análise dos impactos que o fechamento das escolas tive no aprendizado dos estudantes. Além de destaca que, diante do cenário, deve ser “prioritária, urgente e, portanto, imediata” a volta à modalidade presencial.
Entre os prejuízos do último ano e meio de escolas fechadas, o Conselho destacou um estudo da Fundação Getulio Vargas que aponta a discrepância entre as horas que as crianças de maior renda e as crianças mais pobres dedicaram aos estudos, assinalando o aprofundamento de desigualdades.
Mencionou também uma outra pesquisa que estima que os alunos dos anos finais do ensino fundamental podem ter regredido, em média, até quatro anos em leitura e Língua Portuguesa. “Segundo a pesquisa, em média, a cada ano da fase de alfabetização as crianças agregam 4 pontos de aprendizagem. Serão necessários mais de 11 anos para recuperar a aprendizagem perdida”, aponta trecho do texto.
Outro ponto que o texto trás, é a possibilidade de “continuum curricular 2020-2021”, o que permitiria fundir os currículos dos dois anos letivos para recuperar as perdas acarretadas pelo fechamento das escolas. A resolução que agora segue para homologação do Ministério da Educação.