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Curso de educação étnico-racial e quilombola é oferecido por 30 universidades com 150 mil vagas

Inscrições abertas para formação em educação das relações étnico-raciais e quilombola, com 120 horas de carga horária.


Laiz Queiroz Por Laiz Queiroz em 18/12/2024 - 16:11

Pexels

Trinta instituições de ensino superior em todo o Brasil estão oferecendo o curso de Extensão, Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola. Com a adesão de cinco novas universidades e institutos, já são 150 mil vagas disponíveis para professores e gestores da educação básica. As inscrições para os cursos estão abertas em diversas instituições participantes.

Quem pode se inscrever?
Os cursos são voltados para profissionais da educação, especialmente para aqueles que atuam em escolas de educação básica. A inscrição deve ser realizada diretamente nos sites das universidades e institutos que ofertam a formação.

Instituições participantes e inscrições
As universidades federais de Alagoas (UFAL) e Roraima (UFRR), além das estaduais do Amazonas (UEA) e de Santa Catarina (Udesc), e o Instituto Federal de Goiás (IFG) estão entre as instituições que abriram inscrições recentemente. Além delas, outras universidades, como a Estadual do Ceará (UECE), a da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), e várias federais, incluindo as do Amazonas (UFAM) e do Maranhão (Uema), também oferecem o curso. Para ver a lista completa das instituições participantes, consulte a página de Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) no site da CAPES.

Objetivo e estrutura do curso
O curso tem como objetivo principal a promoção do letramento racial de profissionais da educação básica e a formação de docentes e gestores alinhados aos princípios da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) e Educação Escolar Quilombola (EEQ). Com carga horária de 120 horas, a formação será realizada a partir de março de 2025, por meio da UAB, em parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). O curso será dividido em quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro, Culturas e Territorialidades, Educação Antirracista na Prática, e Gestão Democrática para a Diversidade. Durante a formação, serão trabalhados temas como avaliação, criação de projetos pedagógicos e o desenvolvimento de uma proposta educacional antirracista para transformar o ambiente escolar.

Fomento à inclusão e valorização das culturas ancestrais
Além de abordar práticas antirracistas, o curso visa o fortalecimento do conhecimento sobre as culturas e tradições ligadas às comunidades negras e quilombolas. A iniciativa busca também promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas que incluam e valorizem as línguas ancestrais, respeitando e difundindo a presença e a contribuição histórica dessas comunidades para a sociedade brasileira.

Com o apoio da CAPES e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC), esta formação representa um avanço importante para a educação inclusiva no Brasil, preparando profissionais para lidar com a diversidade étnico-racial de forma consciente e transformadora.

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